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ENTREVISTA

Vereador Márcio Ribeiro: 'a fiscalização nos ferros-velhos tem que ser intensificada'

Legislador recebeu o portal Grande Tijuca e falou sobre desafios e projetos para a região, como a criação de uma lona cultural em Vila Isabel

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Responsável por conceder uma Moção de Reconhecimento e Louvou ao portal Grande Tijuca, o vereador Márcio Ribeiro (Avante) a equipe de reportagem do jornal em seu gabinete na Câmara dos Vereadores para falar sobre os desafios que tem enfrentado no primeiro mandato, do que a experiência como subprefeito da Grande Tijuca tem ajudado em sua gestão e em projetos e ações que intensificará. Para ele, a fiscalização em ferros-velhos será intensificada e quer ajudar a implementar uma lona cultural em Vila Isabel.

GT - Como você avalia o seu primeiro mandato? Quais desafios você tem enfrentado?

Tive o privilégio de fazer parte da comissão de orçamento da cidade por dois anos, muito utilizada neste início, principalmente por termos recebido a Prefeitura colapsada financeiramente. Imagina receber a Prefeitura com dois pagamentos de folha para fazer? E ter uma semana para se movimentar financeiramente para poder pagar esses meses e trabalhar para manter a folha em dia? A comissão de orçamento na câmara foi importante para auxiliar o prefeito, ajudamos a organizar a casa. E com o dinheiro, aplicar nos locais certos e mostrar que a cidade voltou a ser cuidada. Dou muito mérito ao deputado federal Pedro Paulo nesse inicio do Paes, que nos deu suporte e a capacidade do próprio Paes em gerir o município.

GT - Como você tem recebido a resposta da população pelo seu trabalho feito?

Eu me dedico muito. O vereador tem três principais funções: legislar, fiscalizar o Executivo e aproximar as pessoas do Poder Público. Tento executar as três. Temos feito projetos que viraram leis e que ajudam a cidade. Consegui muitas ações de fiscalização que a gente via que não estava legal e que provocou mudanças. E uma das coisas que mais gosto é estar nas ruas, ouvir problemas e trazer soluções. É uma característica do Márcio Ribeiro vereador.

GT - Como sua experiencia como subprefeito da Grande Tijuca tem ajudado nessa missão?

De conhecer a máquina pública. Fui presidente de uma empresa pública por três anos, depois subprefeito. Funções que me ajudaram a conhecer o funcionamento da máquina, a quem procurar, respondendo o pedido de moradores. Essa experiencia foi importante e carrego muito comigo

GT - O que a Grande Tijuca precisa melhorar e que vc tem se esforçado para fazer essas melhorias?

A Grande Tijuca hoje tem a atenção primária dela em 100%. Tive o prazer de participar nessas implantações. Tivemos presente na clínica da família do Recanto do Trovador. Como subprefeito conseguimos, com muita dificuldade implantar a clínica da família no Grajau. Fomos para a recuperação dos espaços comuns. Praças, principalmente. E o que não conseguimos fazer como subprefeito, como vereador conseguimos realizar. Tive o prazer de ter conseguido realizar a reforma da praça Afonso Pena, da praça Tobias Barreto, da Edmundo Rego, a Nobel. Conseguimos a reforma da quadra e do campo do Salgueiro, no Borel conseguimos transformar o campo de areia pra sintética, nos Macacos fizemos ações, pavimentamos o que era um pedido antigo que liga o Alto Simão ao Cruzeiro, dois extremos lá. A construção de um ginásio poliesportivo que está quase pronto. Vila olímpica de Vila Isabel sendo totalmente reformada.

GT - Qual projeto que hoje você está mais focado em realizar neste momento?

Hoje o grande problema e que estamos trabalhando muito forte e estamos sempre indicando para a Secretaria de Ordem Publica é a questão dos ferros-velhos. Esses furtos, que são feitos 90% por usuários de droga, se não houver forte fiscalização para evitar que esses ferros-velhos comprem esse material e se não houver politica de recolhimento dos moradores em situação de rua, isso não vai parar. O número de moradores de rua cresceu muito na pandemia, muita gente que não tem família, outros que não tem condições mesmo de ter uma casa e é preciso fazer um trabalho social forte. Mas iremos participar, fazer operações de madrugada, que é o horário que mais se furta metais na região, entre três e cinco da manhã.

GT - Umas das reivindicações da população é mais espaços de cultura, ter lona cultural.

Fiemos um pedido pro prefeito pra ter uma Lona Cultural na Praça Barão de Drummond. E temos um espaço que vamos forçar muito a utilização, que é o teatro Zebinski que, junto com o Centro Coreográfico, são pouco utilizados.

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