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Não foi a primeira vez...

Hospital Panamericano é acusado de negligência por morte de paciente

Maria de Fátima Alves, 68 anos, estava se tratando de um câncer

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Familiares acusam os profissionais do Hospital Panamericano, na Tijuca, de negligência, pela morte da paciente Maria de Fátima Alves, 68 anos, que ficou internada do dia 1º até o dia 6 de maio, por causa de um câncer. Ela havia sido internada na unidade por um oncologista para fazer um tratamento paliativo.

Segundo a filha da paciente, Aline Alves, uma série de inequívocos ocorreram nesse período de internação.

"Durante a internação aconteceram diversos maus tratos por parte da enfermagem com a paciente. No primeiro dia de internação, minha mãe passou mal e as técnicas de enfermagem chamaram o médico do andar, mas o mesmo não apareceu no quarto da paciente, onde tive que correr até o primeiro andar na emergência, para buscar um médico para prestar atendimento", explica Aline, que continua.

"Os medicamentos que foram passados para a paciente em caso de emergência, levaram três horas para chegar até ela. As técnicas de enfermagem alegavam que faziam pedido dos medicamentos na farmácia do hospital, todavia havia demora do setor".

E os problemas continuaram, segundo a familiar.

"No terceiro dia, uma técnica de enfermagem foi dar um medicamento que já havia sido aplicado na paciente. Não permiti que fosse dado o medicamento, pois já havia sido aplicado. Aí, a técnica de enfermagem começou a gritar e com raiva se evadiu do quarto informando que não voltaria a prestar nenhum atendimento a paciente, o que chocou minha mãe e deu início a um quadro irreversível de coma".

Após esse fato o quadro de saúde da paciente se agravou definitivamente.

No dia 06, no mesmo plantão que ocorreu da paciente passar mal no dia 02, a minha mãe iniciou um quadro de forte respiração e secreção na garganta. A médica do andar prescreveu nebulização e soro, pois a pressão da paciente estava 8/4, o medicamento novamente levou três horas para chegar, mas o soro que era para estabilização da pressão não foi solicitado pela técnica de enfermagem responsável".

"A nebulização iniciou, a técnica de enfermagem, tirou o respirador antes do tempo da paciente, o que praticamente asfixiou a mesma. Logo após, a técnica de enfermagem colocou o nebulizador na minha mãe e se evadiu do quarto, e não prestando o atendimento completo, que seria aspirar a secreção da garganta da mesma, o que resultou em óbito da paciente por broncoaspiração", finalizou Aline, que ressaltou que nos últimos dois dias a paciente não bebeu água, não comeu e não ficou no soro fisiológico.

Não foi a primeira vez que o Hospital Panamericano foi acusado de negligência. Em julho de 2023, uma paciente acusou os profissionais de "quase matá-la", ao ministrar dipirona na veia dela, sendo ela alérgica ao medicamento.

Procuramos o Hospital Panamericano. Em nota, disse: Com relação ao atendimento à Sra. Maria de Fátima Alves da Cunha, o hospital Pan-Americano esclarece que a paciente deu entrada no último dia 01/05 e recebeu todos os cuidados adequados ao seu quadro clínico, definidos em acordo com seu médico assistente (externo à instituição). Reitera, ainda, que todas as medidas de cuidados paliativos foram ministradas até o dia do óbito em 06/05. Por fim, informa que foi oferecido o suporte psicológico para os familiares. A unidade se solidariza com o momento e fica à disposição dos parentes para informações adicionais.

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