A Cedae interrompeu no início da manhã desta segunda-feira (28) o abastecimento de água a partir da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, que atende 13 milhões de pessoas na Região Metropolitana do Rio de Janeiro.
A companhia identificou uma espuma branca estranha no manancial e, para garantir a segurança hídrica da população, decidiu fechar de forma preventiva a captação das piscinas de filtração.
A Cedae explicou que a ETA Guandu permaneceria fechada pelo menos até 11h30, quando devem sair os primeiros testes laboratoriais da espuma �- mas não havia garantia de que a operação voltaria necessariamente nesse horário.
Em nota, a Cedae informou que uma equipe do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) está no Guandu para investigar a situação. Já as concessionárias Águas do Rio, Iguá e Rio+Saneamento, responsáveis pela distribuição de água nas regiões atendidas pelo sistema, também foram notificadas.
Em noticiário da TV Globo, Daniel Okumura, diretor de Operações e Grande Saneamento da Cedae, explicou sobre o protocolo que a Cedae adota diante de problemas como este.
"Caso apareça um componente estranho ao normal da captação, nosso procedimento é paralisar a estação e fazer uma análise desta água bruta. A espuma chamou nossa atenção. Agora, é importante que a população armazene água para garantir que não falte", disse o diretor.
Daniel desconfia que a espuma seja proveniente de um surfactante (detergente). "Diversos tipos de indústrias, até mesmo residências, lançam detergente na água, mas é difícil descobrir a origem", destacou.