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Alto em alerta

Moradores do Alto da Boa Vista denunciam a proliferação do mosquito culicoides na região

Inseto deixa hematomas e pode causar doenças transmissíveis, alergia e urticária

Foto: Morador
Foto: Morador
Moradores do Alto da Boa Vista estão preocupados com a proliferação do mosquito culicoides na região. Segundo moradores, o problema iniciou em março desse ano, quando as pessoas começaram a perceber, em seus calcanhares, várias picadas dolorosas que causam hematomas, alergia e urticária. De acordo com moradores, o problema atinge todo o Alto da Boa Vista, a Usina, na Tijuca, e o Itanhangá.

"O mosquito culicoides, também conhecido como porvinha, pólvora, bomba, maruim, borrachudo ou mosquitinho-do-mangue, na verdade, é uma pequena mosca de 1 a 4 milímetros de comprimento.  Ele está gerando grande incômodo na população do bairro Alto da Boa Vista, as reclamações tiveram início em março e se estendem até hoje. Nós temos a sensação que é o maior surto do inseto já observado no bairro.  Possivelmente, trata-se de um fator de desequilíbrio biológico que fez com que a população do mosquito tenha aumentado. A maior causa do desequilíbrio é a falta de predadores naturais: peixes, pássaros, aves, répteis, sapos, rãs, pererecas e salamandras. Nós, moradores, não podemos permanecer nas ruas, nos pontos de ônibus, caminhar e receber visitas, porque o constrangimento é grande. Não há um morador que não tenha seus calcanhares salpicados. O mosquito, que é mastigador e picador na fase adulta, ao sugar o sangue da pessoa, causa alergias. Trata-se de picadas dolorosas e quanto mais se coça, mais dá alergia.  Em nós humanos, sua picada causa urticária, vergões vermelhos que podem persistir por mais do que uma semana. Pode também ocorrer a contaminação, pois o mosquito também é vetor do vírus, o que pode nos causar doenças diversas. Solicitamos ajuda para amenizar esse surto, pois não aguentamos mais", disse uma moradora do Alto da Boa Vista.

O portal Grande Tijuca entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde para saber se existe algum estudo sobre o caso e quais medidas estão sendo tomadas para combater a proliferação do mosquito na região.

A Secretaria Municipal de Saúde disse em nota que "no município do Rio, o fumacê é usado em situações específicas, exclusivamente para controle das fêmeas adultas do Aedes aegypti, para controle de surtos e epidemias das arboviroses transmitidas por esse vetor. Esse método de controle não pode ser usado indiscriminadamente, nem em áreas de preservação ambiental, justamente para não afetar a biodiversidade e predadores naturais dos insetos".

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