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Não vai rolar!

Réveillon carioca é cancelado por causa do covid-19

Carnaval poderá ser adiado e Prefeitura avalia possibilidades

Foto: Riotur/Divulgação
Foto: Riotur/Divulgação

A Riotur anunciou na manhã deste sábado (25) que por causa da covid-19 a tradicional festa de Réveillon carioca não acontecerá esse ano, pelo menos não da mesma forma que se tornou comum, aglomerando 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana como aconteceu do ano passado para este.

Conforme a nossa reportagem já havia relatado semana passada, a Riotur já vinha pensando em como fazer a festa da virada de uma forma que não reunisse tanta gente assim. "Esse modelo tradicional que conhecemos e que praticamos na cidade há anos, assim como o carnaval, não é viável neste cenário de pandemia, sem a existência de uma vacina. Mas, é preciso ressaltar que o réveillon não é um evento rígido e ele pode acontecer de diversas formas, que não apenas reunindo 3 milhões de pessoas na Praia de Copacabana", afirmou em nota divulgada para a imprensa.

Estudando alternativas

Ainda no comunicado, a Riotur afirma que apresentará a Prefeitura do Rio, diferentes formatos para que o evento possa acontecer sem a presença do público e um modelo virtual não está descartado. "Onde poderemos atingir o público pela TV e pelas plataformas digitais, preservando prioritariamente a segurança das pessoas e considerando também uma atmosfera de reflexão e esperança diante de tantas perdas sofridas".

O órgão fez questão de ressaltar que qualquer uma das opções irá envolver dinheiro público. "Ressaltamos que todos os conceitos desenvolvidos e analisados pela Riotur têm sua viabilidade financeira focada 100% na iniciativa privada, considerando o cenário atual onde os recursos da Prefeitura do Rio estão destinados ao combate da pandemia", diz a nota mais para a frente.

Carnaval

Com relação ao Carnaval, o presidente em exercício da Riotur Fabrício Villa Flor de Carvalho tem participado constantemente de reuniões virtuais com o presidente da Liesa Jorge Castanheira para tratar sobre as questões que envolvem os desfiles das escolas de samba na Marquês de Sapucaí. Como resultado dessas tratativas, a Riotur atendeu ao pedido da Liesa e não abriu a venda de ingressos para o setor turístico do Sambódromo. Agora, a Riotur aguarda, conforme solicitado formalmente pelo presidente da entidade, a próxima assembleia da Liga Independente das Escolas de Samba, que definirá o rumo dos desfiles e comunicará à Prefeitura do Rio.

Já para o Carnaval de Rua, a Riotur tem mantido conversas com o GAESP - Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública do Ministério Público, órgão atuante na construção do evento que, dentre outras funções, participou da criação do Protocolo de Intenções, que garantiu melhorias à folia.


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