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Disk Aglomeração

Moradores da Grande Tijuca denunciam aumento do movimento nas ruas da região

De acordo com relatos nas redes, muita gente continua se aglomerando e andando sem máscara

Imagem: Leonardo Pimenta
Imagem: Leonardo Pimenta

Apesar das orientações sobre o isolamento social, ainda tem muito carioca que não está obedecendo às medidas preventivas que impedem a disseminação e o aumento do número de infectados pelo novo coronavírus na cidade do Rio de Janeiro. Na região da Grande Tijuca, por exemplo, tem sido observado que, em alguns bairros, parte dos moradores não está cumprindo as regras básicas do período de quarentena. Entre elas, o uso adequado das máscaras e a formação de aglomerações.

Em diversos relatos nas redes sociais, usuários denunciaram que houve aumento das pessoas circulando, bem como se aglomerando dentro dos mercados e nas filas dos bancos. Nas postagens, há imagens que comprovam as denúncias. Para muitos, a falta de conscientização é um desrespeito com o bem comum.

Imagem: Reprodução do Facebook

Imagem: Reprodução do Facebook

Imagem: Reprodução do Facebook

Vale ressaltar que na região da Grande Tijuca, na Zona Norte carioca, a Tijuca lidera o ranking com 201 infectados e 21 óbitos. Em seguida, estão Vila Isabel (84 casos e 10 mortes), Rio Comprido (41 casos e 6 mortes), Grajaú (30 casos e 3 mortes), Andaraí (28 casos e 2 mortes), Maracanã (26 casos e 4 mortes), Mangueira (22 casos e 2 mortes), Estácio (14 casos e 1 morte), Alto da Boa Vista (8 casos e 1 morte) e Praça da Bandeira (9 casos e 1 morte). Os dados são do Boletim Covid-19, da Secretaria Municipal de Saúde.

O estado fluminense está entre os três primeiros do país em quantidade de pacientes contaminados. Até o momento, são 10.166 casos confirmados e 921 mortes por causa da doença. Na capital, 6.189 pessoas testaram positivo. De acordo com dados da SMS-Rio, em toda cidade, 1.254 pacientes estão hospitalizados na rede municipal, sendo 376 em leitos de terapia intensiva. Do total de óbitos, 574 foram na cidade. Apesar dos altos índices, 4.027 doentes se recuperaram.

Ana Carolina, 23, mora em Vila Isabel. O bairro já foi citado como um dos que mais desrespeita o isolamento. Segundo ela, nos últimos dias, a quantidade de pessoas na 28 de Setembro, principal avenida do bairro, lhe deixou preocupada.

"Acho que ainda tem muita gente ignorando a gravidade do momento. Nesta semana, fui ao mercado uma vez e encontrei aglomerações na frente de bancos, filas, pessoas sem máscara ou usando o acessório de maneira incorreta. Até gente consumindo bebidas alcoólicas, eu vi. Isso é muito, muito preocupante, pois os índices estão aumentando", lamentou.

Em grupos de bairros no Facebook também há relatos e flagrantes que reforçam a falta de conscientização de uma parte da população.

Imagem: Reprodução do FacebooImagem

Imagem: Reprodução do Facebook

Imagem: Reprodução do Facebook

Imagem: Leonardo Pimenta

Mesmo diante da situação, de acordo com a Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), entre os dias 31 de março e 30 de abril, o serviço Disk Aglomeração atendeu 3.886 ocorrências. Ainda segundo a Seop, a Tijuca está entre os dez bairros mais atendidos. O órgão também informou que os principais chamados são para dispersar grupos de pessoas em estabelecimentos essenciais e nas áreas públicas.

Além disso, nas fiscalizações do comércio não essencial, a força-tarefa coordenada pela Seop fechou 5.671 estabelecimentos do total de 8.271 visitados. Ao todo, 105 ações aconteceram em toda a cidade.

Disk Aglomeração

É importante relembrar que o serviço funciona com base em denúncias feitas à Central 1746 (telefone, site ou aplicativo), além de sinais de celulares, por meio de parceria com a operadora de telefonia TIM e o Centro de Operações (COR).

De acordo com a Prefeitura, a medida reforça a necessidade da população seguir as orientações das autoridades médicas, sobretudo, a de ficar em casa. O objetivo é conscientizar a população para sair somente quando necessário e utilizando máscara.


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