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GT Entrevista

Wagner Coe: 'ter sido subprefeito da Grande Tijuca foi muito gratificante'

Ex-subprefeito fala dos dois anos de gestão no cargo, no legado deixado e os desafios na nova função

Foto: Rodrigo Rebechi/portal Grande Tijuca
Foto: Rodrigo Rebechi/portal Grande Tijuca

O ano de 2022 terminou com uma mudança importante na região da Grande Tijuca. Saiu Wagner Coe e entrou Felipe Quintans na gestão da Subprefeitura. Em entrevista exclusiva ao portal Grande Tijuca, Coe, que agora é subsecretario de Integração e Interlocução Esportiva, vinculado à Secretaria de Esportes, falou sobre sua gestão na subprefeitura nesses dois anos.

Grande Tijuca – Dois anos de gestão na Subprefeitura da Grande Tijuca. Como foi a experiência, o que acredita que pode ter deixado de legado pra região?

Wagner Coe – A experiência foi gratificante. Foi nova, apesar de eu já ter histórico na administração pública, ter exercido cargos variados no primeiro escalão. Foi uma função mais de bairro, de estar na região. Estou nessa região há mais de 40 anos, exerci função de presidente de clube de bairro, fui atleta de clubes de bairro da região, meus filhos nasceram aqui. Morei em Vila Isabel, Tijuca e hoje no Grajaú. Vivi com meus filhos nas praças daqui. E eu tinha além de tudo de fazer parte disso de uma outra forma, de uma forma mais atuante. Aqui é como se fosse o prefeito da região. Tivemos alguns legados. O túnel Noel Rosa. Eu passo por ele desde 1978. E deixei de fazer isso que ali era um perigo. Conseguimos recuperar o túnel. Muitas vezes diziam que eu sairia candidato, e que fiz a obra pensando nisso. Não serei candidato. Foi um foco imediato e transformamos uma caverna em um túnel respeitado. Recuperamos praças, subi nas comunidades. Subi em todas as 37. Acredito que consegui fazer um bom trabalho.

GT – Nesse período você recuperou o chafariz da Saens Pena...

WC – Era uma coisa que estava cinco anos parada. O chafariz da praça Afonso Vizeu também estava largado e a gente recuperou bem. A Saens Pena fizemos uma reforma completa e voltou a ser bem frequentada pelas famílias. Isso me deixou muito feliz. A da Edmundo Rego, da Xavier de Brito. A Alexandre Calaza quando chovia transbordava. Conseguimos recuperar ali. Obra de 40 anos de espera. Todos sabiam as demandas e a gente brigou por elas, o prefeito comprou essa briga.

GT – Teve alguma coisa que você queria ter feito e não deu tempo nesses dois anos?

WC – Asfalto Liso. Que é um processo que vai começar bem na Grande Tijuca. Começamos pela São Francisco Xavier, que seria implementado o BRS. Agora acho que o programa vai entrar e a Grande Tijuca merece essa ação de recuperação das ruas.

GT – Como foi a transição com Felipe (Quintans)?

WC – Eu já o conheço antes da gente estar na Prefeitura. Já fazíamos caminhadas juntos. Ele, trabalhando pelo polo gastronômico e eu estava ajudando a organizar a região com ele, bem participativo. Tem muita percepção, é tijucano. Acho que ele vai ser um cara que vai pegar um pedaço do caminho andado e vai fazer sucesso, com certeza.

GT – Como foi o convite para Subsecretaria de Integração e Interlocução de Esportes?

WC – Foi o prefeito. Ele identificou que já fui subsecretario de esportes dele em gestão anterior. Já atuo nessa área há 30 anos, é minha praia. Quando o prefeito falou, recebi como dádiva. Adorei estar na função de subprefeito, ouvindo meus vizinhos, mas vou pra minha praia, que minha experiência é muito maior. E tudo que eu puder fazer pela região na parte esportiva, farei. E por conhecer bem a região, sei bem o que posso trazer pra cá. E o secretário de Esportes também é muito competente, é uma dobradinha que tem tudo pra dar certo

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