A partir do dia 1º de setembro, cariocas e turistas terão de comprovar que se vacinaram para poder entrar em locais de uso coletivo na cidade. O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD) publicou decreto onde exigirá a obrigatoriedade para transitar em determinados locais mediante carteira de vacinação contra a Covid-19.
Além do comprovante físico, a carteira de vacinação digital do ConecteSUS ou um papel timbrado da Secretaria Municipal de Saúde servirão como documentos. Quem só tomou a primeira dose e aguarda a segunda aplicação também precisa mostrar que ainda não chegou a sua vez.
"É óbvio que é uma preparação para a abertura", disse Paes, sobre a comprovação da vacina. "Estamos chegando a um estágio, graças a Deus e à Ciência, que conviveremos com essa doença até que ela seja erradicada", emendou.
Paes também falou turistas também deverão apresentar comprovantes.
"Se a pessoa é de uma parte do Brasil e quer visitar o Rio para passar férias, agora em setembro ou outubro, será muito bem-vinda, mas saiba que, para frequentar a cidade, será cobrada a sua carteira de vacinação", afirmou.
Os decretos
A comprovação da vacinação para entrar em locais de uso coletivo;
A comprovação da vacinação para realizar cirurgias eletivas (não emergenciais);
A comprovação da vacinação para continuar recebendo o Cartão Família Carioca;
E a prorrogação das medidas restritivas na cidade até 13 de setembro — não houve mudanças em relação aos decretos anteriores.
Locais de uso coletivo
Academias de ginástica, piscinas, centros de treinamento e de condicionamento físico e clubes sociais;
Vilas olímpicas, estádios e ginásios esportivos;
Cinemas, teatros, salas de concerto, salões de jogos, circos, recreação infantil e pistas de patinação;
Atividades de entretenimento, exceto quando expressamente vedadas;
Locais de visitação turística, museus, galerias e exposições de arte, aquário, parques de diversões, parques temáticos, parques aquáticos, apresentações e drive-in;
Conferências, convenções e feiras comerciais.
Estão devendo...
Segundo o secretário de Saúde, Daniel Soranz, cerca de 180 mil pessoas ainda não tomaram a segunda dose.
50.634 pessoas com a segunda dose de Coronavac em atraso.
122,652 pessoas com a segunda dose de Astrazeneca em atraso.
6.991 pessoas com a segunda dose de Pfizer em atraso.