O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, anunciou, na manhã dessa segunda (01), um plano de reabertura gradual, de seis fases, para o funcionamento do comércio. Segundo Crivella, o plano foi elaborado e autorizado pelo conselho científico e, após a publicação no Diário Municipal, começará a vigorar na cidade. Cada fase iniciará a cada 15 dias e em agosto deveremos ter o "novo normal".
A abertura será realizada a partir desta terça-feira (02) e da seguinte forma:
1ª Fase :
Permitidas as atividades esportivas em centros de treinamento e calçadões
Atividade aquática individual apenas nas praias e sem aglomeração na faixa de areia
Realização de cultos e missas em templos religiosos, seguindo as normas de saúde
Abertura de lojas de móveis e decorações e concessionárias de automóveis
2ª Fase :
Partidas esportivas com portões fechados
Funcionamento de shoppings no horário entre 12h e 20h, com restrições de pessoas
3ª Fase:
Abertura total do comércio, sem aglomerações
Bares e restaurantes só poderão funcionar com 50% da capacidade
Academias e atividades de luta com hora marcada e distanciamento
Creches, apenas para os filhos de trabalhadores que não estejam em isolamento
Alunos do quinto e nono anos poderão voltar às aulas sem aglomeração
Salões de beleza, tatuagem e estética deverão seguir as normas de saúde
Praias e parques abertos, sendo vedado o aluguel de cadeiras
Eventos culturais só poderão ser realizados sem aglomeração e em espaço aberto
Jogos esportivos só poderão ocorrer com um terço do público
4ª Fase
Estudantes do primeiro e segundo anos poderão retornar às aulas, seguindo as medidas de saúde
Pontos turísticos, com um terço da capacidade
Espaço cultural, com limitação de capacidade
5ª Fase
Comércio aberto e um número menor de restrições
Alunos do terceiro e quarto anos retornarão às aulas nas escolas
6ª Fase
Abertura de escolas e universidades, sem aglomeração
Apesar da recomendação de especialistas sobre a manutenção do isolamento e do possível aumento da curva nesse mês de junho, o prefeito do Rio justificou a reabertura gradual.
"O afastamento social, quando se prolonga, apresenta um número maior de mortes por outras doenças. A gente estava muito preocupado com Covid. O afastamento social precisa ter um equilíbrio. É preciso que esse afastamento não traga efeitos danosos para mortes com outras comorbidades", justificou Marcelo Crivella.
O início das demais fases será de acordo com a evolução da pandemia na capital.