Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Incertezas

Moradores temem novo desabamento de imóvel interditado na Praça da Bandeira

Defesa Civil afirma que obra para redução de riscos foi realizada e CAU-RJ sugere 'IPTU progressivo' para donos de imóveis abandonados

Imagem de destaque da notícia

Passados cinco dias do desabamento de parte de um imóvel, que soterrou um carro e matou uma pessoa e feriu outra, na Rua Barão de Ubá, na Praça da Bandeira, um misto de medo e incertezas passa na cabeça dos moradores. Eles temem que o imóvel possa desmoronar de vez, podendo causar mais estragos...e vítimas.

Vídeo divulgado pela Associação de Moradores e Amigos da Praça da Bandeira (AMAPRAB) mostra o imóvel com faixas de interdição pela Defesa Civil. Mas há o temor por novas tragédias.

"Se cair, vai cair para onde está a calçada e pode atingir mais gente que estiver passando. Alguma coisa tem que ser feito", relatou uma moradora da vila vizinha ao imóvel.

Em nota, a Defesa Civil Municipal informou que isolou e interditou o imóvel situado na Rua Barão de Ubá, nº 126, na Praça da Bandeira, após desabamento parcial ocorrido na última sexta-feira, dia 1º de março. Nos dias subsequentes, funcionários da Prefeitura do Rio entraram de maneira emergencial no imóvel para realizar o trabalho de eliminação de riscos. Após a conclusão desse serviço, o local foi novamente vistoriado e isolado pela Defesa Civil na data de ontem (terça-feira - 05/03). Agora, o proprietário será notificado pelo órgão responsável a realizar a recuperação do imóvel apresentando um profissional habilitado para ser o responsável pela obra.

Soluções para o problema

Conforme relatos dos vizinhos, uma obra estava sendo realizada na residência, e paredes essenciais para o sustento do local haviam sido deslocadas. De acordo com a Defesa Civil, o casarão se encontrava com o telhado desgastado, resultado de uma consumação por parte de cupins.

Segundo o presidente do Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo (CAU-RJ), Sydnei Menezes, para solução desses transtornos, um instrumento mais eficaz seria o IPTU progressivo.

"O que o CAU pode fazer nesse sentido? Uma pressão, junto ao poder público, para que se implante esse instrumento. O IPTU progressivo, que possui a função de taxar progressivamente uma residência abandonada, é um mecanismo que pode ser utilizado com o objetivo de evitar esse problema nas áreas urbanas".

Ainda de acordo com o presidente do CAU/RJ, o proprietário do imóvel receberia uma intimação, e se ele não tomasse previdências, o valor do IPTU aumentaria progressivamente até chegar em um ponto que se classificaria como insustentável, causando a sua desapropriação.



 

Deixe sua opinião

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis