Nesta sexta-feira foi realizada uma entrada compulsória no antigo prédio do Banco do Brasil na Rua Barão de São Francisco, 177. A entrada compulsória é um instrumento legal para respaldar o acesso dos agentes de saúde aos imóveis particulares cujos proprietários não são localizados para liberar espontaneamente a entrada dos servidores. Trata-se de uma medida regulada por decreto em que são estabelecidos os critérios para sua adoção, como notificações prévias e por escrito ao proprietário e prazo para que ele entre em contato com o serviço público para franquear o acesso e realização da ação preventiva no imóvel.
"O combate ao vetor do mosquito começa na casa da gente. De cada três casos de dengue, dois são encontrados no domicílio do paciente. Vamos voltar a intensificar a entrada compulsória em imóveis. Tem um decreto que permite que a gente multe e limpe o terreno, mandando a conta para o proprietário. Essa é uma situação bastante crítica, mas muito importante", afirmou Soranz, que participou da ação no Andaraí.
Em setembro de 2023, o portal Grande Tijuca já havia noticiado que o prédio abandonado era potencial vetor para mosquitos da dengue. Relembre aqui.
No prédio do Banco do Brasil, foram encontradas várias áreas com muita água empoçada. O subsolo estava completamente inundado. Os agentes de vigilância em saúde vistoriaram o local e aplicaram produtos para evitar a proliferação do Aedes aegypti. Foi encontrado um foco de larvas do mosquito em um recipiente jogado no terreno. O secretário Daniel Soranz informou que os responsáveis pelo prédio serão multados com base na legislação sanitária e intimados a solucionar as áreas de alagamento.