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Passando a limpo

MC Tevez: 'Pro artista, a facção dele é a música'

Funkeiro fala, com exclusividade, sobre os problemas que passou com a Justiça

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Após ser preso, pela segunda vez, com mandado de prisão em aberto, quando iria fazer um show em Pinhais, no Paraná, o MC Tevez contou, com exclusividade, sua versão dos fatos ocorridos e que resultaram em suas prisões. Em uma conversa por vídeo com o portal Grande Tijuca, o funkeiro, cria do Morro dos Macacos, fala sobre tudo que aconteceu na comunidade, das acusações e do fim do processo.

Um morto muito louco?

"Tudo aconteceu em 2011, quando teve uma briga em um bar no Morro dos Macacos, onde eu morava. A briga era entre duas pessoas que eu conhecia. E eu entrei para apartar essa briga. Só que não houve morte, teve só a briga. Aí, me acusaram de ter matado uma pessoa que não morreu. E como disse, só quis separar a confusão"

Festa por policial morto

Em 2018, com grande quantidade de shows que eu fazia, quem trabalhava na minha segurança eram policiais de folga. Ganhavam um cachê honesto. A gente lidava com volume de dinheiro grande e era preciso ter seguranças e quem fazia eram policiais. Como eu poderia "vibrar" com a morte de policiais, que eu estaria fazendo festa, um balão pra celebrar isso. Naquela época, a gente estava programando festa sim, mas era pra Copa do Mundo. Só na parte de baixo de Vila Isabel pode ter festa? Comunidade não pode ter? Aí, inventaram mais essa, que eu estava celebrando morte de PM. Sempre rodei o país inteiro e sem problema com minguém.

Primeira prisão

Em 2018, saiu esse mandado de prisão por esse homicídio falso. Nem sabia disso. Uma semana antes de ser preso eu toquei no casamento de um grande amigo, tava super feliz. Aí, recebemos uma mensagem no Facebook de que queriam me contratar, que pagariam 50% do sinal (como é de praxe) no Shopping Boulevard. Chegaram com o papo de "sou seu fã" e logo depois anunciaram a prisão. Armaram pra mim.

Tempo na prisão

Fiquei um ano e três meses preso. Saí no Dia das Crianças de 2019. Minha mãe ficou muito abalada, meus irmãos. Ninguém entendia. Minha mãe sempre foi minha mãe e pai pra mim, cuidou a gente com muito esforço. Eu ficava pensando, minha carreira decolando, eu aqui nesse lugar, nunca havia passado por isso. Fiquei com medo, mas com muita fé em Deus, pedindo muito a Deus para iluminar meus caminhos. E lá na prisão consegui compor músicas.

Apologia ao tráfico?

Sobre apologia, nunca fiz. Pessoal do trap que canta apologia. Eu canto putaria, para a mulher rebolar, mas sem ofender ninguém. Pro artista, a facção dele é a música.

Prisão no Paraná

Aí esse ano teve esse lance do Paraná. Eu estava indo trabalhar. Estava desde o dia 1º de setembro lá...e dia 16 fui preso por algo que já estava resolvido. Impronunciável do processo, é o que ficou definido. Sem provas, estou livre de tudo isso. Já passou por tribunal do júri. Agora estou inocentado. Novembro tem disco novo, cheio de parcerias incríveis e sem esse peso nas costas.


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