No último dia 19 de dezembro, a Subprefeitura da Grande Tijuca mudou de gestor. Saiu Wagner Coe, que foi para a Subsecretaria de Integração e Interlocução Esportiva, vinculada à Secretaria de Esportes, e entrou Felipe Quintans. Na correria do início de gestão, com reuniões para saber mais da subprefeitura, Quintans recebeu em seu gabinete o portal Grande Tijuca para um bate-papo sobre o convite, expectativa e metas a serem cumpridas.
Grande Tijuca – Para quem não o conhece, quem é Felipe Quintans?
Felipe Quintans: Sou Felipe Gomes Quintans. Tenho 46 anos, tijucano, casado, tenho uma história grande de trabalho. Desde sempre trabalho com meus pais no ramo do comércio de restaurantes. Estudei no Pedro II da Tijuca, minha família é da região da Haddock Lobo, da praça Afonso Pena. Sou filho de espanhol, o velho Manolo. Morei na Espanha, estudei. Me formei em ciência da computação, trabalhei no jornal O Globo na parte de tecnologia e informática. Mas voltei para o comércio. Estudei gestão empresarial e gestão pública. E desde quando Eduardo entrou, ele criou a Coordenadoria Executiva de Diálogos Empresariais, dentro da Segov. E estou com Paes desde 2021.
GT – Como você recebeu esse convite para gerir uma região de 415 mil habitantes e uma das mais importantes do Rio?
FQ – Mudanças na Prefeitura sempre tem. Eduardo é um cara muito próximo a mim. Ele sempre viu que eu buscava coisas pra região. E ele me alertou "fica atento que de repente pode surgir um desafio novo para você". E surgiu. Fiquei muito emocionado e me sinto muito preparado para gerir a subprefeitura, montar equipe, agitar em velocidade de cruzeiro e colocar a Grande Tijuca em destaque sempre.
GT – Como foi a transição com Wagner Coe?
FQ – Ele levou a equipe dele, normal. E temos realizado reuniões com ele, com os órgãos, ele tem me levado para conversar com algumas lideranças. Ele tem me ajudado. Wagner é um parceiro muito grande, é do mesmo time Eduardo Paes. Já havíamos tido reuniões com ele sobre o polo gastronômico, está tudo correndo bem.
GT – Tem alguma coisa que você gostaria de implementar, se a verba for permitida ou se for viável, na Grande Tijuca?
FQ – O que eu gostaria, mas é uma coisa de muita conversa, é caprichar a Tijuca com o programa Asfalto Liso. Tem rua que precisa melhorar bastante. Acho que a população iria gostar de ter as vias da Tijuca tinindo. A Tijuca é um bairro visitado por pessoas de outros bairros, tem o Maracanã. É difícil todas as ruas da Tijuca, mas mapear todas as ruas importantes do bairro.
GT – Você terá dois anos, no mínimo, para gerir a Grande Tijuca. Já sabe por onde começar, pretende manter o que já está seguindo ou implementar seu modelo de gestão?
FQ – A gente está fazendo diversas reuniões com os órgãos da Prefeitura. Asfalto Liso é uma prioridade. Quero ajustar também as praças, melhorá-las. Tem a questão dos ralos, projeto que terá "Guardiões dos Ralos" que Eduardo irá implantar. Estarei discutindo as verbas que poderão ser usadas para fazer sempre o melhor pra região.
