O corpo do papiloscopista, Renato Couto morto por militares da marinha e por mais um homem em um ferro-velho da Mangueira foi encontrado, na manhã desta segunda (16), às margens do Rio Guandu, na Baixada Fluminense.
Segundo a Polícia Civil, o piloto de um helicóptero de uma emissora de sobrevoava a região da Baixada Fluminense, quando viu um corpo submerso preso sob galhos e acionou os bombeiros. Policiais da 18ª DP (Praça da Bandeira), bombeiros e a Defesa Civil foram chamados para ir ao local e após o resgate do corpo, familiares reconheceram a vítima.
Os agentes da 18ª DP (Praça da Bandeira) já haviam feito a prisão na tarde deste domingo (15), de um cabo, dois sargentos e o pai de um deles que estavam envolvidos no assassinato do papiloscopista.
De acordo com as investigações, Renato Couto fazia uma obra em um imóvel na Praça da Bandeira e descobriu que o material furtado estava sendo levado para esse ferro-velho. A vítima teria ido ao local e teve a promessa ressarcimento.
Lourival Ferreira de Lima, dono do ferro-velho na Mangueira, o filho e dois militares, armaram uma emboscada para a vítima que chegou a entrar em luta corporal com os agressores. O papiloscopista foi atingido por disparos de arma na perna e na barriga e seu corpo jogado de uma ponte do Arco Metropolitano sobre o Rio Guandu.
Os presos confessaram o crime e estão a disposição da justiça.