Um imóvel na rua Pinto Guedes, na altura do número 82, vem preocupando moradores na Tijuca. Segundo eles, funcionava, no local, uma escola infantil que encerrou as atividades em 2019 e, a partir daí, o espaço vem passando por constantes invasões de usuários de drogas, e a caixa, com água parada, é propícia para a proliferação do mosquito causador da dengue, da zika ou da chikungunya.
"Na antiga escolinha perto da praça dos Cavalinhos tem havido invasões diárias, onde pessoas passam a madrugada quebrando portas, vidros e furtando tudo que ainda existe no imóvel. A laje com cadeiras e caixa de água vazia é preocupante porque é propício para a proliferação do mosquito da dengue", disse a moradora.
Um imóvel privado, segundo o Decreto n° 42.947, de 20 de março de 2017, só pode ser acessado compulsoriamente por funcionários da Prefeitura do Rio, após várias tentativas de contato com o proprietário e a abertura de um processo administrativo.
O portal Grande Tijuca entrou em contato com a Prefeitura do Rio para saber se o proprietário foi contactado e com a Secretaria de Estado de Polícia Militar sobre as invasões no imóvel.
A Secretaria Municipal de Saúde disse em nota que "realizou nessa terça-feira (03/05) vistoria no imóvel. No local, havia dois pneus com larvas de mosquitos que foram coletadas para análises e removidos para um local coberto. Os bens inservíveis, que poderiam acumular água foram eliminados. Duas caixas d"água de alvenaria com tampa irregular foram vedadas adequadamente. O proprietário foi orientado sobre as medidas preventivas a serem adotadas".
Já a Secretaria de Polícia Militar disse em nota que "segue com o policiamento ostensivo na região e, quando constatados, realizam prisões em flagrante".