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Sob controle?

Tijuca apresenta alta redução dos casos de dengue

A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) não informou se a pandemia impactou as notificações

Imagem: Pixabay
Imagem: Pixabay

De acordo com dados do relatório da Subsecretaria de Promoção, Atenção Primária e Vigilância em Saúde em conjunto com a Superintendência de Vigilância em Saúde, a Coordenação de Vigilância Epidemiológica e a Gerência de Vigilância de Doenças e Agravos Transmissíveis Agudos da Prefeitura do Rio de Janeiro, até abril de 2020, o bairro da Tijuca, na Zona Norte carioca, tinha registrado apenas 16 casos de dengue. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve queda no número de pacientes contaminados pela doença.

De janeiro a abril de 2019, foram notificados 86 casos na Tijuca. Comparando com os quatro primeiros meses de 2020, o índice sofreu uma queda de aproximadamente 81,3%. Outros bairros da Grande Tijuca também apresentaram uma redução significativa.

Este ano, no Rio Comprido, foram 24 registros. Em 2019, entre janeiro e abril, o bairro contabilizou 53 casos. No Estácio ainda não houve nenhum caso, mas no mesmo período do ano passado foram 18. A Mangueira também não notificou ninguém, mas em 2019, até abril, já haviam nove pessoas confirmadas. Na Praça da Bandeira, a redução foi menor. Em 2019, de janeiro a abril, o bairro tinha somente dois casos. Agora, registrou apenas um.

No Alto da Boa Vista, o mesmo período atingiu 19 notificações em 2019. Porém, em 2020, não há registro da doença. O Maracanã segue com nenhuma pessoa infectada, mas até abril de 2019, tinha quatro registros.

Até abril de 2020, Vila Isabel somou sete casos de dengue. Porém, em abril de 2019, já contabilizava 80 registros da doença. No Andaraí, de acordo com o relatório mais recente da prefeitura, só há um caso. Em abril do ano passado, o bairro totalizava 17. No Grajaú, o número chegou a três notificações. Enquanto, em abril de 2019, a soma de janeiro a abril era de 67 infectados.

Diante da diminuição importante dos dados, a reportagem do portal Grande Tijuca procurou a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ) para tentar esclarecer sobre o que pode ter causado essa variação, assim como para saber se a pandemia do novo coronavírus poderia ter impactado no acompanhamento das notificações. Em nota, a Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria Municipal de Saúde disse que mantém as visitas de inspeção? para a verificação de possíveis focos do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zica e chikungunya durante a pandemia do coronavirus.

"As ações estão concentradas em locais com o maior risco de proliferação como piscinas e casas abandonadas e nas regiões com aumento de casos, onde as equipes estão realizando ações de bloqueio. Para proteção dos agentes de Vigilância Ambiental ? e dos moradores, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, as visitas de inspeção em residências estão ? sendo realizadas apenas na área externa das casas.
?
A equipe de Vigilância Epidemiológica também segue realizando o monitoramento dos casos notificados de dengue e orientando a população sobre as medidas de prevenção.?
É importante ressaltar que antes da pandemia da covid-19, já era observada uma redução da incidência de casos da doença na cidade", concluiu o comunicado.

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