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Sem barulho

Moradores reclamam de música alta e aglomeração no Rio Comprido

Estabelecimentos estariam promovendo festas todos os fins de semana na calçada

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Moradores do Rio Comprido estão incomodados com o barulho de música alta que vem ocorrendo todas às quartas, sextas e fins de semana em ruas do bairro. Segundo um morador, dois estabelecimentos vêm promovendo festas com aglomeração, cujos frequentadores ocupam as calçadas das ruas do Bispo e Estrela. Além do grande número de pessoas no local, o som alto também está incomodando quem mora nos prédios acima do estabelecimento comercial.

Vídeos divulgados por moradores e pela página 'Rio Comprido Sem Barulho', no Instagram, mostram várias pessoas próximas umas das outras e é possível ouvir vozes e música alta.

"Moradores reféns dentro de suas próprias casas. Essa localidade é conhecida na boêmia carioca. Os bares sempre foram frequentados por alunos da Faculdade Estácio de Sá há cerca de 03 décadas. Sempre houve a questão do incômodo com a aglomeração à noite. Entretanto, de uns tempos para cá, tudo mudou. O perfil dos bares de rua incorporou o som alto como essencial. Com o som alto, as pessoas não falam mais, gritam para conversar. O barulho torna-se insuportável para os moradores dos prédios vizinhos. Em 2020, em plena pandemia abriram novos bares, e um deles pertence a uma grande rede. Aglomeração e som alto. Moradores informam que os piores dias são quartas-feiras, sextas-feiras e sábados", relata a página feita por moradores para denunciar os abusos.

Após a denúncia feita por moradores, entramos em contato com a Secretaria Municipal de Ordem Pública para saber se os locais citados têm autorização para usar o espaço público da calçada e promover festas, bem como sobre as reclamações de aglomeração e música alta.

A Secretaria Municipal de Ordem Pública informou em nota que "em casos em que as equipes de fiscalização não constatam infrações em flagrante, o estabelecimento pode ser autuado e interditado posteriormente, após análise da Vigilância Sanitária, e comprovação de descumprimento do decreto vigente. As denúncias para a central 1746 e o envio de imagens de aglomerações ajudam as fiscalizações e as análises de eventuais infrações".




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