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Reparação

Feirante agredido por guardas municipais no Grajaú pede R$ 100 mil de indenização

Três meses após o ocorrido, advogado fala sobre a ação judicial

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No dia 30 de abril, uma manifestação de feirantes contra uma operação da Secretaria de Ordem Pública e da Guarda Municipal, no Grajaú, causou revolta e indignação dos profissionais que atuam na feira, de moradores e da sociedade civil. Em vídeos que circularam nas redes sociais, mostram Fábio Alves sendo agredido e sufocado, tal qual George Floyd (morto por um policial americano, asfixiado). Passados três meses do ocorrido, sua defesa entra com ação contra a Prefeitura, pedindo indenização de R$ 100 mil por danos morais, materiais, abuso de direito, entre outros. Para seu advogado, Eric Lopes, a agressão foi arbitrária e temerária.

"O caso do Fábio me tocou muito. Nosso escritório tem no foco a justiça social, é algo que mexe muito comigo, até pela minha história. Ele, feirante, trabalhando, licenciado pela Prefeitura. Teve a manifestação contra arbitrariedade da Guarda Municipal e vi os agentes, de maioria branca, agredindo um feirante negro. Fiquei indignado com essa agressão, vimos a reportagem do portal Grande Tijuca e decidimos procurá-lo. Estamos atuando na responsabilidade criminal e civil. Pedimos esse valor pelos danos morais, pela repercussão na mídia. A responsabilização do município pelo risco administrativo por abuso de direito, fundado pelo parágrafo sexto do artigo 37 da Constituição", relata Eric.

Para a vítima, são imagens que jamais sairão de sua memória.

"Estou levando a vida. Espero que a Justiça seja feita, seja a dos homens ou a de Deus, que nunca falha. Ficam as cicatrizes, no corpo e na alma.

Procuramos a Prefeitura para falar sobre a ação judicial e até o fechamento desta reportagem não obtivemos resposta.

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