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Ciranda do crime

Policiais de Vila Isabel interceptam esquema criminoso que atua nas estações da Supervia

Durante a operação "Houdini", seis pessoas foram presas

imagem: PCERJ
imagem: PCERJ

Nesta quarta-feira (4), policiais da 20ª DP, em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, prenderam seis pessoas e cumpriram 17 mandados de busca e apreensão, expedidos pela Justiça, durante a "Operação Houdini".

De acordo com a PCERJ, os acusados fazem parte de uma organização criminosa suspeita de praticar diversos crimes em estações da Supervia. Segundo a Polícia, as investigações indicaram que a quadrilha causou prejuízo de cerca de R$ 15 milhões por ano.

Além disso, a PCERJ informou que foi identificado um esquema criminoso após um intenso trabalho de inteligência. Por meio da monitorização do grupo, os agentes descobriram que a quadrilha atua com hierarquia e divisão de tarefas, em que os bandidos eram conhecidos por codinomes.

As investigações também apontaram que um dos integrantes do bando é conhecido como "Mágico" e é um especialista em tecnologia, além de ser responsável por "quebrar" a matriz ou chave de segurança dos cartões da Supervia, recarregar por meio de programa de clonagem e repassar para a revenda.

A Polícia Civil ainda divulgou que a organização também contava com os chamados "olheiros". Essas pessoas vigiavam a presença de policiais e dos próprios seguranças das estações para evitar abordagens.

Já os "cavalos" eram responsáveis por comprar os cartões nas bilheterias das estações e entregá-los aos chamados "gerentes", que recebiam os cartões comprados e entregavam para o "Mágico".

Era o especialista que "quebrava" a matriz, clonava os cartões da Supervia e devolvia aos "gerentes" que, em seguida, entregava aos "cavalos"para a revenda nas estações, produzindo uma espécie de "ciranda" do crime.

Agora, as investigações devem continuar para verificar a participação de outros suspeitos, inclusive, em possível envolvimento com a milícia. A PCERJ já adiantou que os acusados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, estelionato e descaminho, cujas penas podem chegar a 18 anos de prisão.

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