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Força da Natureza

Árvores em imóvel da Firjan preocupam moradores de prédio no Maracanã

Espécies ficam ao lado do edifício e já danificaram um muro e um telhado do local

Foto: Morador
Foto: Morador

Um conjunto de árvores que estão no prédio da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) no Maracanã tem causado muitos problemas para moradores de um condomínio vizinho. Segundo Tânia Marins, que é moradora do prédio, as árvores ficam em um imóvel da Firjan, na rua Mariz e Barros, na altura do número 678, e necessitam de poda ou remanejamento, já que se encontram muito próximas ao muro vizinho. A moradora relata ainda que, por causa das espécies, morcegos constantemente entram nos apartamentos, inclusive um telhado e o muro já foram danificados, e a Defesa Civil já esteve no local e avaliou o risco que as árvores causam para estrutura do edifício.

Foto: Morador - Muro e telhado danificados pela árvore

"O prédio ao lado do SENAI-FIRJAN já possui vários registros, contatos telefônicos, solicitações e até laudo de vistoria realizado pela Defesa Civil se referindo ao risco imposto pelas árvores que se encontram no terreno do SENAI-FIRJAN. É iminente o risco das palmeiras tombarem no telhado do prédio. Na calçada, existe uma enorme e antiga figueira que serve de moradia de morcegos que invadem os apartamentos, colocando em risco vidas humanas, e os galhos da árvore quase batem no vidro das janelas. Na parte da noite, os morcegos invadem os apartamentos e, pela manhã, são os micos. Há pouco tempo, numa forte ventania, uma palmeira atingiu o muro do terraço. As unidades do terceiro andar são altamente atingidas por infiltrações, em consequência de folhas das palmeiras que voam, quebrando telhas. A raiz desta imensa figueira compromete o asfalto da rua , o que, quando chove, provoca alagamento. Faltam ralos e bueiros para escoamento da água acumulada. O descaso é imenso. Imploro solução desde novembro do ano passado", disse Tânia.

Foto: Morador
Foto: Morador

Os responsáveis pelo prédio chegaram a entrar em contato várias vezes com o administrador da Unidade Tijuca da Firjan e com vários órgãos da Prefeitura do Rio, buscando uma solução para os problemas causados pelas árvores, mas até o momento nenhuma medida efetiva foi tomada.

O portal Grande Tijuca, atendendo ao pedido dos moradores, entrou em contato com a Prefeitura do Rio, a Comlurb, a Fundação Parques e Jardins, a Vigilância Sanitária e a Firjan, para que elas se pronunciassem sobre a denúncia da existência de morcegos no local e a falta de poda, assim como sobre o corte e o remanejamento de árvores na área interna e externa do prédio.

A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) disse em nota que "encaminhará um técnico para vistoriar as árvores que estão na área pública. Na área interna, a responsabilidade é do proprietário".

Já a Fundação Parques e Jardins informou em nota que "já realizou uma vistoria no local e constatou que o vegetal encontra-se dentro de uma propriedade particular, com isso, a responsabilidade de cuidados é do dono do imóvel. A FPJ enviou técnico ao local e o mesmo já deu o aval para a remoção e/ou poda dos vegetais citados.

Após o laudo do técnico, o requerente tem até dois anos para efetuar a remoção sempre com profissionais autônomos ou empresas que estejam credenciadas juntos à Fundação".

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) enviou a seguinte nota sobre as medidas tomadas sobre as árvores do imóvel:

"De acordo com a administração da Firjan SENAI SESI Tijuca, a unidade deu entrada na Fundação Parques e Jardins, no dia 28/03/2019, solicitando a visita de avaliação técnica para a remoção das árvores do complexo. O fiscal da Parques e Jardins realizou a visita no final do ano passado, onde o engenheiro agrônomo analisou as árvores.

No início deste ano, a Fundação Parques e Jardins enviou a autorização para remoção e tratamento das seguintes árvores:

Abricó de Macaco – remoção;

Pau Rei maior – remoção

Pau Rei menor – tratamento;

Figueira pequena - remoção;

Figueira grande – remoção;

Palmeira – tratamento;

Das árvores citadas na reclamação, apenas a figueira tem autorização para remoção. A Firjan SENAI SESI Tijuca já iniciou o processo de compra para a execução desse serviço. Porém, precisamos levar em conta o período de pandemia, que influenciou diretamente no atraso desse processo e das exigências da segurança do trabalho.

Já em relação à palmeira, a autorização é para a poda. A unidade da Tijuca reforça ainda a dificuldade que tem encontrado para cotação de uma empresa com todas as documentações necessárias para a poda das árvores, em função da altura das mesmas e do período de pandemia.

A Firjan SENAI SESI Tijuca acredita que até o final da primeira quinzena de agosto terá uma data para a remoção das árvores elencadas acima com autorização, o que irá resolver boa parte dos problemas.

Vale ressaltar que a unidade da Tijuca acabou de realizar um processo similar dentro do complexo, iniciado antes dessa solicitação, e que uma das árvores da foto já foi, inclusive, removida."

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