Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Imortais da Cultura

Glória Pires, Margareth Menezes, Sônia Guajajara e Alcione se tornam imortais da Academia Brasileira de Cultura

Cerimônia ocorreu na Fundação Cesgranrio, no Rio Comprido

Foto: Leonardo Pimenta/Portal Grande Tijuca
Foto: Leonardo Pimenta/Portal Grande Tijuca

A Academia Brasileira de Cultura deu posse, na noite desta terça (14), na Fundação Cesgranrio, no Rio Comprido, as ministra da Cultura, Margareth Menezes, a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a atriz Glória Pires e as cantoras Daniela Mercury e Alcione . A cerimônia contou com a presença do presidente da academia, Carlos Alberto Serpa, do vice-presidente Arnaldo Niskier, a diretora da Casa de Arte e Cultura Julieta de Serpa Elizabeth Serpa, da ex-secretária estadual de Cultura, Eva Doris Rosental, da bailarina Ana Botafogo, das atriz Elisa Lucinda, Lilia Cabral, Beth Goulart, Carlinhos de Jesus entre outros imortais da área da Cultura. Durante a cerimônia, tomaram posse a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, a cacique e secretária de Articulação e Promoção dos Direitos Indígenas Juma Xipaia, as cantoras Daniela Mercury, Alcione e Liniker, a escritora Conceição Evaristo, as atrizes Glória Pires, Vanessa Giácomo, a atriz e apresentadora Luana Xavier, o gestor cultural Antenor Neto, o diretor teatral José Luiz Ribeiro e a poetisa e filosofa Viviane Mosé.

O presidente da instituição, o professor Carlos Serpa, falou durante a cerimônia sobre a importância da academia e da entrada dos 13 novos membros .

"Estamos imensamente felizes por ter congregado personalidades tão diversas de nossa cultura. Acreditamos que nossos ideais não apenas sobreviverão, mas florescerão. Com nossas mãos entrelaçadas e beneficiados por nossa rica experiência em diversas esferas culturais, trabalharemos incessantemente para tornar a cultura uma presença eterna na vida de nossos compatriotas. Nosso compromisso é proteger e incentivar a todos que, como nós, dedicam suas vidas à cultura em suas múltiplas formas. Unidos, nascemos com um ideal sólido e coeso", disse o presidente da Academia, Carlos Serpa.

Foto: Leonardo Pimenta/Portal Grande Tijuca

A ministra da Cultura Margareth Menezes ocupou a cadeira de número 28, que pertenceu a cantora Elza Soares e tem como patrono Emilinha Borba. Já a ministra Sonia Guajajara, sucedeu seu pai ,Paulo Paulino Guajajara na cadeira 16, por sua luta pelos direitos dos povos originários.

"É gratificante sentir que uma carreira artística longeva, de quase quarenta anos, também é reconhecida e reverenciada neste momento em que trago comigo todas as mulheres que fortalecem e fortaleceram as expressões artísticas no Brasil, especialmente as mulheres negras", disse a cantora Margareth Menezes.

"É muito significativo eu estar aqui. Para nós, cultura significa vida", disse durante a cerimônia a ministra Sonia Guajajara.

Foto: Leonardo Pimenta/Portal Grande Tijuca

Além das ministras de estado, a cantora Daniela Mercury ocupou a cadeira 24 que pertencia a Gonzaguinha, a cantora Alcione a cadeira 30 que pertenceu a Ângela Maria, a atriz Glória Pires a cadeira número 42 que pertenceu a seu pai Antônio Carlos Pires.

A cantora Liniker é a primeira mulher transexual a entrar para academia de cultura e a ocupar a cadeira 51 de Elza Soares

História da Academia Brasileira de Cultura

A Academia Brasileira de Cultura foi criada pelo professor Carlos Alberto Serpa em 2021 e possui 56 membros. A proposta da ABC é valorizar a cultura brasileira reunindo atores, músicos, escritores, apresentadores, gestores culturais, artistas plásticos e políticos.

Deixe sua opinião

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis