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Segurança na Grande Tijuca

Moradores e autoridades discutem a violência na Grande Tijuca em audiência pública na ALERJ

Trabalho realizado pelo comandante do 6ª BPM (Tijuca) teve grande reconhecimento pelos presentes

Foto: Leonardo Pimenta
Foto: Leonardo Pimenta
Moradores, comerciantes e associações de moradores participaram, na manhã desta segunda (29), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro para discutir a violência na região da Grande Tijuca.

A audiência da Comissão de Segurança Pública contou com a presença do comandante do 6°BPM, Ivan Blaz, do comandante do 1º Comando de Policiamento de Área, coronel Segala, do delegado Gabriel Ferrando, do delegado da 19ª DP (Tijuca), Hilton Alonso, do presidente e vice-presidente do Conselho de Segurança da Grande Tijuca, Jaime Miranda e João Alberto, do comandante interino do programa Vila Isabel/Grajaú Presente, tenente Leandro Goulart, do comandante do programa Tijuca Presente, capitão Daniel Rezende, de representantes da Associação Empresarial e de Moradores Nova Tijuca, Associação de Moradores e Amigos da Praça da Bandeira (AMAPRAB) e da Associação de Moradores e Empresários do Grajaú, Andaraí, Vila Isabel e Maracanã (VIGA), parlamentares e demais membros da sociedade civil.

Durante a plenária, representantes das associações de moradores e comerciantes locais relataram o grande problema envolvendo a presença da população em situação de rua nos bairros e parabenizaram o comandante Ivan Blaz e delegados das distritais pela atuação no trabalho de segurança pública na região.

Os moradores solicitaram, na audiência, um aumento do efetivo de policiais militares que teve uma queda de mais de mil policiais para, aproximadamente, 410 agentes nos últimos anos.

Além dessa solicitação, os participantes relataram a falta de uma ação social mais efetiva por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social, da Prefeitura do Rio no acolhimento e medidas de reinserção dos moradores em situação de rua na sociedade.

De acordo com os presentes, os furtos de fios e objetos de metal são, muitas vezes, praticados por dependentes químicos, que repassam o material para os ferros-velhos, razão pela qual solicitaram uma maior ação dos órgãos públicos.

Já o comandante do 6º BPM (Tijuca), Ivan Blaz, ressaltou a importância do trabalho conjunto da polícia militar com as lideranças e moradores da região.

"Quando eu pedi desesperadamente ao sr. Secretário, Cel. Henrique, para que me tirasse da Comunicação Social, porque eu já não queria trabalhar como porta-voz e queria comandar um batalhão, eu não imaginei que me seria dada a missão de comandar uma unidade tão tradicional e especial quanto o 6ºBPM. O povo tijucano é um povo participativo, que cobra, que frequenta os ambientes públicos e se assenhora dos serviços que lhes são oferecidos, exigindo a excelência desses trabalhos. Então, quando ali cheguei, deparei-me com reuniões, contatos, laços estabelecidos e ponte com várias pessoas, não tendo ali a pretensão para uma única solução para a segurança na Grande Tijuca. Cada rosto aqui presente estabeleceu pontes comigo, para que eu pudesse conhecer cada microrregião da Grande Tijuca, cuidando dos problemas dentro das suas especificidades. Senhores legisladores, hoje faço parte de 26 grupos de WhatsApp com moradores. Isso tira a minha saúde mental e não é fácil ouvir o que todos falam, mas é fundamental ser participativo a esse ponto. Eu sei que hoje a minha missão nesse batalhão é me dedicar a população tijucana", disse o comandante Blaz.

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