Uma vacina experimental contra o Coronavírus desenvolvida pela Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia BioNTech apresentou bons resultados nos testes em humanos nos Estados Unidos e se for aprovado em novos estudos, deverá ter 100 milhões de doses produzidas até o final do ano. A informação foi divulgada pelo site Medrxiv, que costuma divulgar descobertas científicas que ainda não foram revisitadas por pares.
Nos testes que foram feitos até agora, a vacina se mostrou eficaz em gerar anticorpos contra a covid-19 e alguns deles neutralizam o vírus. No entanto, resta saber se em doses mais altas esses anticorpos poderão gerar de fato imunidade ao coronavírus. Foi revelado também que ela estimulou a resposta imune de pacientes saudáveis, mas também causou alguns efeitos colaterais quando aplicado em doses mais altas, como febre. Nos próximos estudos, a ideia da Pfizer é provar que quem teve contato com a vacina será 50% menos vulnerável ao vírus.
Foram 45 pessoas testadas de forma voluntária que foram divididas da seguinte forma, 12 receberam uma dose de 10 microgramas, outros 12 tomaram 30 microgramas, mais 12 receberam uma dose de 100 microgramas e nove foram tratados com a versão em placebo da vacina. Foi na dose mais alta, de 100 microgramas, que metade dos voluntários sentiram febre e por conta dos efeitos colaterais, o grupo não recebeu uma segunda dose.
