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Fofinhos

Família de oito macacos chegou ao Parque Nacional da Tijuca nesta terça-feira

Da espécie bugios, em breve, vai se juntar ao grupo liberado em 2015

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O Refauna, o Parque Nacional da Tijuca e o Centro de Primatologia do Rio de Janeiro do INEA (CPRJ-INEA) levaram para o Parque, nesta terça-feira (11), uma família inteira, com oito macacos bugios, para dar continuidade à reintrodução desta espécie na unidade de conservação. Graças aos resultados promissores, traduzidos com a crescente população dos macacos liberados anteriormente, as três instituições dão continuidade na parceria e esperam soltar esses novos moradores daqui a poucos meses.

"Eles chegaram no Parque nesta terça (11), onde ficarão em um recinto e passarão por um período de aclimatação para se acostumarem com a floresta. É uma família com um macho, duas fêmeas e cinco filhotes (três fêmeas), sendo que um nasceu em dezembro de 2022 e o outro nasceu nesta semana. Todos fizeram exames criteriosos para garantir que estão saudáveis e foram vacinados contra febre amarela. São protocolos que ajudam, inclusive, a proteger a floresta garantindo a entrada de animais com boas condições de saúde", explica Marcelo Rheingantz, biólogo da UFRJ e diretor executivo do Refauna.

A primeira fase da reintrodução dos bugios ocorreu entre 2015 e 2016, quando foram levados os primeiros primatas desta espécie para o parque. E é justamente essa primeira leva que tem comprovado o sucesso da iniciativa. De acordo com especialistas, animais selvagens só se reproduzem se estiverem saudáveis e com alimento abundante, como um sinal de que estão vivendo bem. Do contrário, guardam forças para sobrevivência básica.

"No caso dos bugios liberados há oito anos, temos certeza de que eles estão encontrando tudo o que precisam no Parque e indo além, tendo energia de sobra para se reproduzir. Isso é um indicativo de sucesso. A taxa reprodutiva deles, dentro do Parque Nacional da Tijuca, é surpreendente: desde que o primeiro casal foi solto, em 2015, tivemos o nascimento de um filhote por ano – essa natalidade chega a ser maior que em outros lugares naturais.", ressalta o biólogo que acompanha os dados do projeto.

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