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A moda da pandemia

Prédios na Tijuca sofrem ataques de criminosos que buscam metais para venda

Pelo menos quatro edifícios sofreram tentativas de roubo de portões e grades

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Na madrugada de domingo na Rua Uruguai, a 500 metros do 6º Batalhão da Polícia Militar, criminosos realizaram tentativas de invasão em vários prédios para retirar portões de alumínio para venda. Pelo menos quatro prédios sofreram ataques dos criminosos, onde tiveram câmaras danificadas.

"Em um prédio quebraram a câmara, no meu quebraram o portão, outro próximo parece ter retirado parte do portão de alumínio. Acho que na verdade o objetivo é roubar peças de metal, coisa de usuário de crack, "lamentou o aposentado Ronaldo Ribeiro, morador de um dos prédios. Ele questiona a proximidade do batalhão policial e do aumento do IPTU na área que sofre constantes ataques criminosos.

"Desde as obras que foram realizadas aqui na Rua Uruguai, pelo ex-prefeito César Maia, além das obras do metrô, o IPTU subiu bastante. E essas coisas aqui são corriqueiras. Estou há dez dias sem telefone por causa do furto de cabos. Agora tem esses furtos de portões. O meu portão só não levaram porque tem uma base de ferro por dentro do meu de alumínio".

Dificuldade para mensurar

Com tantos índices de roubo/furto de peças de metal, alumínio, cobre e demais materiais, um questionamento é feito: há uma forma de mensurar quantas ações criminosas ocorrem mensalmente? Para o Instituto de Segurança Pública (ISP), não. O órgão, que mensura todas as manchas criminais do estado não tem este item incluído em seus registros. Em nota, informou que "esse tipo específico se furto não temos como produzir os dados por não existir no R.O. um delito específico sobre isso. Quando isso acontece, o policial detalha a informação do furto num campo do R.O. que se chama dinâmica do fato e não temos acesso a ele".

"Não há muitos registros na delegacia. Mas estamos atuando. Havia um caminhão que ficava perto da UERJ, que comprava esse tipo de material, nós apreendemos. Nas últimas três semanas, detivemos entre sete e dez pessoas. É muito importante que se faça um boletim de ocorrência quando houver esse tipo de ação, podermos monitorar e evitar tais delitos", determina o comandante do 6ºBPM, coronel Luciano de Vasconcelos.

De acordo com a 19ª DP (Tijuca), há inquérito em curso que apura esse delito. Os agentes realizam diligências para identificar a autoria dos fatos.

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