Funcionários, entre médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, estão denunciando os gestores do Hospital Israelita Albert Sabin, no Maracanã, por pagamentos atrasados. Além dos salários atrasados, houve corte em massa com não pagamento das rescisões (noticiamos aqui), corte dos benefícios como planos de saúde, tickets alimentação, descontam FGTS e não pagam, dentre outras denúncias.
Somente nesta quinta (22), foram quase 20 denúncias recebidas pelos funcionários feitas em nosso Instagram e WhatsApp. Todos pedindo anonimato, relataram que esta semana (na terça-feira, 20, especificamente) foram notificados que o décimo terceiro salário seria pago em 10 parcelas, sendo a primeiro somente em janeiro.
"Passamos por um momento em que o salário só sai atrasados, cortes em massa, funcionários entrando de férias sem o pagamento da mesma. E agora, o pior de todos: sem décimo terceiro, sendo avisados na data limite 20/12, que o mesmo será pago em PARCELAS de 10 vezes", relatou uma funcionária.
Os funcionários tentaram fazer uma manifestação na unidade, mas foram coagidos a não fazer.
"Sofremos ameaças pela gerência que se não voltássemos para o setor as coisas iriam piorar. Pretendemos denunciar para a Defensoria do Trabalho", relatou outra enfermeira.
"Foram ameaçados com demissão por justa causa se cobrarmos uma posição", relatou outro funcionário.
Além da reportagem que o portal Grande Tijuca fez sobre as demissões em pagamento das rescisões, o hospital passou por uma denúncia de paciente. Em outubro, um jovem foi até a unidade, na emergência, e não encontrou nenhum funcionário na recepção. A história pode ser revista aqui.
Procuramos o hospital, através do email da ouvidoria. Até o fechamento da reportagem não obtivemos resposta sobre as denúncias. Caso recebamos a resposta, atualizaremos a reportagem.
