Dólar
Euro
Dólar
Euro
Dólar
Euro

Obra Inacabada

Terreno com água parada e mosquitos assusta moradores no Maracanã

Local seria um hotel da rede Best Western e estava previsto para as Olimpíadas de 2016

Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Um terreno com água parada na Rua Ibituruna, número 95, vem causando dor de cabeça para moradores do Maracanã. Segundo o síndico de um dos prédios vizinhos, os moradores vêm reclamando há mais de cinco anos que o espaço acumula muita água e está propício à proliferação das larvas do mosquito da dengue, mas que a prefeitura não estaria dando uma solução.

"Eu envio há mais de cinco anos várias reclamações para a prefeitura resolver a situação, mas eles alegam que fazem o acompanhamento do local e que tem um tratamento biológico com peixes, mas a quantidade de água no terreno é muito grande e já tivemos vários condôminos com dengue aqui. Só o tratamento não basta. Nós queremos é uma solução para o caso, pois o proprietário e a imobiliária nada fazem", disse o síndico.

Na mesma rua, Antônio Borges, morador há quatro anos de um apartamento em um condomínio vizinho e incomodado com a situação, fez um vídeo mostrando uma quantidade grande de água escura no terreno, cercado de muita vegetação. A água parada preocupa o morador, apesar do acompanhamento da prefeitura.

"Moro desde 2016 no Maracanã. Com a pandemia do coronavírus, fiquei preocupado, pois aqui tem muito mosquito e essa água negra é própria para proliferação da dengue. Não vejo a retirada dessa água do terreno há muito tempo e, inclusive, já estive na porta e vejo que o cadeado até está em bom estado, mas mesmo que a prefeitura faça um acompanhamento da situação, isso não assegura que, pela quantidade de água, os peixes comam todas as larvas do mosquito", disse Antônio Borges.

O vídeo foi postado em vários grupos e nas redes sociais pela sobrinha de Antônio, Fernanda Bordoni, que se solidarizou com a situação.

Foto: Reprodução/Facebook

No terreno, seria construído um hotel da Rede Best Western para as Olimpíadas de 2016, o único da região da Grande Tijuca, e teria oito andares e 105 quartos. A construtora responsável pela obra chegou a erguer as bases do prédio, mas o empreendimento não deu prosseguimento.

A região da Grande Tijuca teve, em 2019, 818 casos de dengue, 2487 de chikungunya e 95 casos de zika. Já, nesse ano, com a epidemia do coronavírus, foi realizado um número menor de registros oficiais, com 56 casos de dengue, 64 de chikungunya e três casos de zika.

O portal Grande Tijuca entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura do Rio para que se pronunciasse sobre a denúncia feita pelos moradores referente à água no terreno e ao risco de proliferação de doenças, devido ao mosquito.

A Secretaria Municipal de Saúde disse em nota que "o local é vistoriado mensalmente por equipes da Vigilância Ambiental. A última vez que agentes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) estiveram no local foi na última terça-feira (16/06). Entre as ações preventivas, está o uso de peixes larvófagos, que se alimentam das larvas de mosquitos.

É importante ressaltar que o único chamado para o local neste ano foi realizado na quarta-feira (17/06). De acordo com os protocolos, o pedido pode ser atendido até a próxima quarta-feira, (24/06).

A SMS está em contato com o imobiliária responsável pela área para o agendamento da próxima vistoria".


Deixe sua opinião

Leia estas Notícias

Acesse sua conta
ou cadastre-se grátis