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Entrevista

Rogério Amorim: 'vou lutar para transformar o antigo Carrefour em um hospital'

Vereador faz balanço do primeiro ano de mandato e o que está em pauta nos próximos anos

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Na semana em que os vereadores voltam do recesso legislativo, o portal Grande Tijuca conversou com o vereador Rogério Amorim (PSL). Durante a entrevista, confirmou que seguirá com pautas de segurança, conservação e relatou uma prioridade nos próximos anos: transformar o antigo Carrefour da Usina, abandonado há anos, em um hospital municipal que possa receber emergências: "na região da Grande Tijuca, além de postos e UPA, temos só o do Andaraí, que é federal". Confira a entrevista.

GRANDE TIJUCA – Na próxima semana, os trabalhos na Câmara voltam após recesso. Como o senhor avalia seu primeiro ano de mandato?

ROGÉRIO AMORIM - O primeiro ano de Mandato foi muito intenso, eu considero de bastante realizações. Como nunca havia sido candidato, nunca tinha vivido intensamente a política, acho que fizemos bastante. Ainda mais com a dificuldade que tivemos por conta da pandemia da Covid-19. E não só pela questão financeira, já que a pandemia afetou milhões de famílias. Digo a dificuldade de irmos em alguns locais, ouvir moradores in loco, fiscalizar, justamente pelas restrições. Senti muita falta disso, desse feedback. Mas avançamos bastante no que diz respeito à conservação, de uma cidade abandonada nesses últimos anos. Coisas pequenas que o problema nem era financeiro, era de vontade de realizar. Podas, pavimentação, ordenamento público.

E, como morador do bairro, sabíamos que a paciência do tijucano, das pessoas que moram nos bairros da Grande Tijuca, era pequena. Só para você ter uma ideia, um tronco de árvore que caiu na praça Xavier de Brito, que levo sempre meus filhos para brincar, estava lá há meses para ser retirado, antes das eleições de 2020. Ficou mais de quatro meses lá. E fizemos um primeiro ano de mandato com muitas solicitações ao Executivo, muita fiscalização e ouvindo muito os moradores

GT – E para o segundo ano de mandato, o que o morador da Grande Tijuca pode esperar?

RA - Acho que esse ano nós conseguiremos fazer obras importantes para a cidade do Rio de Janeiro junto à Prefeitura. Com o Executivo organizando as finanças, principalmente com parte da verba da venda da CEDAE, que o município receberá, as metas são zerar a fila do Sisreg, pois há um gargalo enorme nessa situação. O projeto "Luz Maravilha" deverá avançar mais, também o "Asfalto Liso". Graça ao trabalho de nossos esforços levamos esses projetos pra região. As principais praças da Tijuca já têm o "Luz Maravilha". O tijucano é orgulhoso de seu bairro. Há pautas para reformas de praças. Eu e meu irmão, o deputado estadual Rodrigo Amorim, lutamos muito pela ampliação das forças de segurança dos bairros. O ordenamento urbano é fundamental. Sabemos das dificuldades da pandemia, mas há muitos ambulantes irregulares utilizando de forma errada o calçamento das principais vias da Tijuca, de Vila Isabel. Prejudicam o "ir e vir", prejudicam os comerciantes. As calçadas ficam impraticáveis. Queremos devolver a circulação do bairro. Vila Isabel também terá legalização de ambulantes, mas não queremos a ocupação do calçadão da 28 de setembro, histórico e cultural. Também lutaremos pela desburocratização, facilitando a abertura de novos negócios. Não tenho dúvida nenhuma de que isso vai trazer uma nova vida, uma nova estrutura econômica na Cidade do Rio de Janeiro com abertura de novos negócios. E a Casa vai trabalhar em cima do projeto da reforma da Previdência. Entendo toda a dor de fazer uma reforma da Previdência, mas que ela é muito necessária e vai trazer uma economia de mais de 200 milhões para a Prefeitura.

GT – O senhor é médico. Como o senhor avalia os equipamentos públicos de saúde da Grande Tijuca? Passa pela sua intenção que a região possa ter um hospital?

RA - A Tijuca tem um posto de saúde da Desembargador Izidro e outra na Rua do Matoso, temos uma UPA. A Usina e o Alto da Boa Vista se expandiram muito nos últimos anos. Quando a estrutura foi criada, nos anos 40, tivemos um crescimento da população muito grande. Eu já conversei com secretário da Saúde para a criação de Clinica da Família na região do Alto e Usina. E há um enorme espaço, no antigo Carrefour, que vamos levantar informações sobre o espaço, um hospital grande, de referência, com emergência O Carrefour pode ser esse local. E ali ainda tem espaço para implementação de uma creche municipal nesse novo padrão de Espaço de Desenvolvimento Infantil (EDI). Temos só cinco creches e nenhuma nesse novo modelo, período integral. Então essa localização do Carrefour é muito icônica, pois é bem localizada e muito amplo.

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