Moradores e pedestres que transitam próximo ao hospital infantil ProntoBaby, na Rua Adolfo Mota, na Tijuca, reclamam do descaso e da falta de educação no trânsito de motoristas prestadores de serviços para a unidade hospitalar e das ambulâncias que ficam estacionadas na via. Segundo os moradores, ao entrarem em contato com nossa reportagem, denunciam que estes veículos ocupam a totalidade da calçada da Adolfo Mota. Algumas vezes, obstruem a entrada e saída de uma vila naquela rua.
"Sou morador da Adolfo Mota e há muito tempo sofremos com os abusos que este hospital vem cometendo. As ambulâncias não respeitam as calçadas, param com as quatro rodas impedindo o acesso de pedestres. As empresas que prestam serviços para o hospital também não seguem regras. Param em frente ao portão de garagem, nas calçadas e em filas duplas", relatam o morador.
Ele afirma ter tentado de todas as formas resolver o problema, em vão.
"Já tentamos de tudo. Falamos com diversos funcionários do hospital, porém nada foi resolvido. A Prefeitura não faz nada. A Guarda Municipal passa, entra no escritório deles e vai embora. Entendeu???? Eu já tive diversos problemas com esses caminhões e ambulâncias. Já quebraram o meu muro e ninguém pagou. E esse abuso se estende pela rua toda", lamentou.
Procuramos a Prefeitura. Em nota, a Guarda Municipal do Rio informou que "enviou uma equipe ao local para fiscalizar a denúncia, na manhã desta sexta-feira, dia 05. Os agentes constataram apenas uma infração de trânsito sendo cometida e o veículo foi infracionado. A fiscalização será intensificada".
Ainda em relação às ambulâncias, a GM-Rio esclarece que "os veículos destinados a socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os de fiscalização e operação de trânsito e as ambulâncias, além de prioridade de trânsito, gozam de livre circulação, estacionamento e parada, mas somente quando estão em serviço de urgência e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminação vermelha intermitente".
O Grupo Prontobaby esclarece que as ambulâncias têm uma área própria, destinada à parada, que não atrapalha o fluxo de veículos da rua. Em relação aos veículos que prestam serviços à unidade, todos são orientados a respeitar as leis de trânsito, sem estacionar em calçadas ou obstruir garagens.
