Principal instituição municipal de apoio à segurança da cidade, a Guarda Municipal tem deixado a desejar segundo moradores da Grande Tijuca. Em postagens nas redes sociais, reclamam da ausência de agentes pelas vias dos bairros que contemplam a região. Informações não-oficiais dão conta que o efetivo atuante na região toda não chega a dez agentes.
"Esperava uma ação mais contundente do Prefeito Eduardo Paes no que se refere à ordem pública. Infelizmente ainda não disse ao que veio no que considero o problema mais grave da cidade. Hoje a Guarda Municipal não colabora em nada a manutenção da ordem na Grande Tijuca. O efetivo insuficiente para toda a região. Além disso, também me refiro ao armamento da guarda. Não existe força de segurança sem arma. Não há coercitividade do poder público sem armas", relatou o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL), defensor do armamento e da ampliação do efetivo da GM-Rio.
"Enquanto as autoridades não tiverem a coragem para armar a guarda vai acontecer o que aconteceu com o agente morto na frente da UERJ", completou.
Questionamos a Prefeitura sobre o real número de agentes que atuam na Grande Tijuca, mas não nos foi informado. Em nota, informaram que "a Guarda Municipal do Rio esclarece que houve redução no efetivo em toda a cidade devido à pandemia do novo coronavírus, porque há agentes que foram afastados por pertencerem ao grupo de risco. Após os guardas municipais serem vacinados, a instituição poderá normalizar o serviço de patrulhamento em todas as regiões, incluindo a Grande Tijuca. Os agentes que estão nas ruas cumprem diversas ações de rotina, além de atuarem em missões extras, como o apoio à vacinação, a encampação da Linha Amarela e a fiscalização de eventos irregulares".
Também questionamos sobre concurso ou chamamento de concursados. Também sem resposta.
