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Esperança russa

Vacina feita na Rússia é considerada segura em testes

Informação foi publicada em revista cientifica nesta sexta-feira

Foto: Pixabay/Divulgação
Foto: Pixabay/Divulgação

A vacina desenvolvida na Rússia contra o Covid-19, chamada de Sputnik V, foi considerada segura e capaz de induzir resposta imune, que é a produção de anticorpos. Além disso ela não causa efeitos colaterais importantes. Essas informações foram publicadas nesta sexta-feira (04) pela revista científica The Lancet após testes realizados em voluntários.

Os resultados são das fases 1 e 2, realizados entre os dias 18 de junho e 23 de agosto, onde foram feitos dois estudos com 38 pessoas em um total de 76 e até 42 dias depois da imunização todos os participantes desenvolveram anticorpos para o coronavírus.

De acordo com a publicação, a Sputnik V usa dois vetores de adenovírus — tipo 26 (rAd26-S) e tipo 5 (rAd5-S) —, que funcionam como um "veículo de lançamento" do coronavírus no organismo humano. Em cada um dos estudos, nove pacientes foram testados com o tipo 26, outros nove com o tipo 5 e os 20 restantes, com os dois.

Ressalva

Os autores da pesquisa no entanto fazem uma importante ressalva: não houve grupo de controle — aquele que recebe uma substância inativa, o placebo. Desta forma, não foi possível comparar os efeitos da vacina russa em quem a recebeu com os que não a receberam, o que é considerado pelos pesquisadores como uma limitação do estudo.


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