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'Foi assustador'

Refém de traficante em fuga no Rio Comprido relata como ajudou a negociar rendição

Moradora e sua família ficou cerca de quatro horas sob a mira do criminoso

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Com muita calma e paciência, a decoradora Amanda Coelho, moradora do apartamento que tinha sido invadido no Rio Comprido na madrugada desta quinta-feira (27) pelo traficante identificado como Renan Fortunato durante sua fuga, conseguiu negociar e libertar o porteiro baleado, que era feito de refém. Posteriormente, ela conseguiu a rendição do criminoso, já na parte da manhã.

"Foi assustador, ele chutou a porta e entrou. Na mesma hora eu assumi o controle e vi o que estava acontecendo, ele estava arrastando e puxando o porteiro que foi baleado", relata Amanda que assumiu o controle da situação enquanto sua mãe e sua filha ficaram escondidas no banheiro em uma situação que durou quase quatro horas para ser resolvida.

Ela disse que Renan estava muito nervoso e o tempo todo falava que queria salvar a própria vida, então Amanda alega ter tentado fazer um trabalho psicológico com o criminoso, "fazendo amizade com ele". A moradora disse ainda que chegou a questionar Renan porque justamente invadir o andar dela.

Entenda o caso

Por volta de 2h, Renan Fortunato estava em fuga quando invadiu um condomínio e manteve uma família por quatro horas como refém no Rio Comprido. Segundo a polícia, o homem fazia parte da facção que tentou tomar os morros da Mineira e do São Carlos e estava fugindo para o morro Pavão-Pavãozinho, em Copacabana. Renan Fortunato do Couto e outros quatro integrantes do grupo estavam fugindo em um Honda branco pela rua Aristides Lobo no Rio Comprido, quando, na altura do número 109, foram abordados por policiais militares que faziam uma ronda na região.

Os traficantes entraram em confronto com a polícia por volta das 3h e Renan Fortunato fugiu para o interior de um edifício próximo. Renan entrou pela portaria, baleou de raspão o porteiro Sebastião Braga, de 54 anos, e se encaminhou para o bloco 2. No interior do prédio, invadiu um apartamento do décimo sétimo andar e manteve, como refém, uma criança de 5 anos, uma mulher e uma idosa.




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