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Oscilações

Grajaú e Vila Isabel tem queda do valor médio do aluguel de imóveis na Grande Tijuca

Já Tijuca apresenta aumento do valor do metro quadrado

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Alugar um imóvel no Rio de Janeiro tem se tornado uma tarefa cada vez mais árdua e pode se tornar ainda mais custoso. Segundo pesquisa de uma empresa líder em gestão de propriedades urbanas, o aumento médio dos valores anunciados em portais de locação em outubro chegou a 1,98%, sendo o Catete o bairro com maior crescimento. O valor médio do aluguel foi de R$ 46,41 por metro quadrado, ou seja, R$ 4.641 para um imóvel de 100 m². Nos últimos doze meses, a alta acumula uma variação de 13,31% nos valores anunciados.

Na Zona Sul, os bairros de Copacabana, Ipanema e Leblon tiveram aumentos de 0,92% (R$ 68,03), 0,14% (R$ 124) e 0,38% (R$ 117,56²), respectivamente. O Catete aumentou 5,53%, saindo a R$ 53,24. A pesquisa mostra que alguns bairros não acompanharam este crescimento, como Flamengo, que apresentou uma redução de 2,25% frente ao mês anterior (R$ 60,32). Laranjeiras também reduziu em 0, 95%, indo para R$ 51,04; Botafogo, teve queda de 0,66%, e custa R$ 65,79; e o Leme teve queda de 0,91%, indo a R$ 60,67 por m².

Segundo o estudo, a Barra da Tijuca também sofreu um aumento expressivo, chegando a 1,27% (R$74,14 /m²). O Recreio acompanha o crescimento em 0,54% (R$41,01).

Na Tijuca, o aumento foi de 1,87% (R$ 33,75). O Maracanã subiu 0,18% (R$ 33,34). Já o Grajaú apresentou uma queda de 1,3% (R$ 29,36). E Vila Isabel reduziu 1,03% (R$ 28,75). Méier e Rio Comprido também tiveram aumento. Nestes bairros, o crescimento foi de 1,22%(R$23,16) e 2,21% (R$28,23).

O Centro do Rio subiu 0,18%, e está custando R$ 41,87 por metro quadrado.

"O Rio de Janeiro tem tido procura crescente por locação. Hoje, estamos com baixa vacância - que é a disponibilidade de imóveis vazios para alugar - em vários bairros. E por isso, os aluguéis estão subindo todos os meses. Nem mesmo com as incorporadoras entregando novos condomínios, a demanda está sendo suprida. De acordo com o Sinduscon, apenas 707 novas unidades foram vendidas em 2021. Em 2022, foram1354. Algumas estão chegando ao fim de obra e sendo entregues, mas a oferta é pequena", comenta explica Flávio Olímpio, gerente desta empresa de gestão de condomínios.

O estudo avaliou preços de aproximadamente 10 mil ofertas de locação para imóveis de 1 a 3 dormitórios.

Taxa de vacância média - A taxa de vacância atual do Rio de Janeiro é de 6,1%. E o indicador continua longe do ideal, que seria de 10%. Na Zona Sul, há bairros com vacância entre 1% e 5%, como Leme, Flamengo, Laranjeiras, Botafogo, Copacabana e Catete. Já Leblon tem vacância de 6,8% e Ipanema, de 10,9%. Na Barra e adjacências a vacância é maior, de 8,2%, com o Recreio chegando a 12%. Na Grande Tijuca, o Maracanã, se destaca com taxa normal de 8%. Já a Vila Isabel está apenas com 2,6%. Na carteira de imóveis da APSA, o Centro é o bairro com maior vacância, de 14,1%.

Outro importante indicador é a velocidade de locação. No bairro de Copacabana, por exemplo, em 2023 entre janeiro e outubro, um imóvel residencial de 1 a 3 dormitórios levava em média 33 dias para ser locado. Já comparando o mesmo período neste ano (jan - out.) a média é de 29 dias, demonstrando uma redução de 12,1% em relação ao exemplo de 2024. Em 2022, levava 76 dias e em 20221, chegava a levar 167 dias. 

"Em alguns bairros da Zona Sul a situação é mais crítica. Os preços estão mais altos e mesmo assim, os imóveis estão sendo alugados com mais rapidez. Isso é reflexo também da dificuldade em comprar imóvel, uma vez que os juros continuam altos. Quem deseja comprar, posterga esperando os juros baixarem mais e fica morando de aluguel. Agora com a decisão da Caixa de emprestar apenas 70% do valor do imóvel, mais uma parcela da população adiou a compra", explica Flávio Olimpio.

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