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EXCLUSIVO

Vítima de atentado diz que não faz mais parte do tráfico nos Macacos: 'perdi dez anos da minha vida preso'

Ele confirma que quem atirou nele eram traficantes do Comando Vermelho


Exclusivo: o portal Grande Tijuca conversou com Willian da Silva, que sofreu o atentado na última sexta-feira (28) na Rua Professor Manoel de Abreu, no Maracanã, quando estava em seu carro e foi atacado com mais de 20 tiros. William, que era conhecido como "LG", ressaltou que não é mais gerente do tráfico no Morro dos macacos e que hoje atua como motorista de aplicativo.

Com dificuldades para falar, devido ao tiro que atingiu sua boca e saiu pelo pescoço, William aponta quem armou a emboscada contra ele.

"Foi o pessoal do Comando Vermelho, da favela São João e de Manguinhos. Tivemos problemas durante nossa permanência na cadeia (William ficou dez anos preso). Na cadeia, eles fizeram algumas merdas e tentaram me colocar no bolo. E eu tenho falado que já não estou mais nessa vida. Tô trabalhando, juntei um dinheirinho, comprei um carro, tenho trabalhado de motorista de aplicativo. Na sexta, só tive tempo de ver um HB20 sedan azul emparelhar e disparar. Na hora, só pensei em correr, cheio de dor e com a boca sangrando. Estou tomando morfina até poder operar", disse William.

Aos 39 anos, William se diz mudado.

"Fui preso respondi por homicídio que não fiz mas fui condenado por permanecer em silêncio, na época mandaram eu ficar em silêncio, tomei 17 anos. Cumpri dez anos e oito meses de cadeia, dez anos da minha vida perdidos. Entrei no programa da Santa Cabrine trabalhei lá por quase dois anos e depois tive q sair pois entrei na condicional. Nesse tempo comprei um carro que consegui tirar e trabalhava com ele e recebo de quatro alugueis (três casas e um estabelecimento comercial. Vivo disso. Tô juntando dinheiro para fazer faculdade de Direito. Não quero mais isso pra mim não. Já tive um atentado, agora esse. Acredito muito em Deus, pois ele conhece nossos corações e intenções", relata.

William se diz disposto a ajudar nas investigações. O caso está registrado na delegacia da Praça da Bandeira.

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