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Tecnologia

Uerj leva projetos inovadores ao Energy Summit 2024 que acontece no Rio entre 17 e 19 de junho

Entre os projetos estão a criação de holograma e geração de energia elétrica em simulador de esqui, atrações do eMuseu do Esporte


Que o esporte aumenta a energia, todo mundo já ouviu falar. Mas conseguir gerar energia elétrica esquiando é proposta inovadora. Esse é um dos projetos que serão apresentados pela Universidade do Estado do Rio de janeiro - UERJ, na ENERGY SUMMIT 2024, que acontece entre segunda (17) e quarta-feira (19), na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, com visitação dos estandes das 10h às 20h.

A proposta de geração de eletricidade a partir da transferência da energia mecânica, assim como a de criação de seu próprio holograma, é do eMuseu do Esporte. Além delas, a UERJ apresentará no seu estande um kit portátil de demonstração da geração de energia elétrica com painel fotovoltaico a partir da ligação de uma lambreta a uma turbina eólica projeto do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis da universidade. E, ainda, um processo de baixo custo para geração e armazenamento de H2V em larga escala, com aproveitamento da infraestrutura de campos de petróleo em fase de abandono, proposta desenvolvida por meio da Incubadora PHOENIX da UERJ.

O Energy Summit é o principal evento global de inovação e empreendedorismo em energia e sustentabilidade, conectando empresas, universidades, empreendedores e investidores para discutirem a transição energética e de sustentabilidade em todo o mundo. Durante os três dias de evento acontecerão palestras, painéis, máster classes e debates em busca das respostas para a questão: quais caminhos são mais promissores para o futuro do setor energético nos próximos 10 anos.

Para a professora Bianca Gama Pena, idealizadora do eMuseu do Esporte, é de grande importância ressaltar o papel da Universidade no fomento do empreendedorismo em diversas áreas do conhecimento, sobretudo, na sustentabilidade energética. Ela destaca o protagonismo da UERJ nas multiformas de cooperação para a geração de inovação. 

"A UERJ apresentará suas propostas ligadas à temática do evento, ou seja, energia renovável, propondo a discussão em torno das estratégias usadas por cada projeto em suas inovações. A forma colaborativa, os meios de proteção, os desafios e oportunidades para o ecossistema. O grande desafio no atual cenário é a colaboração entre entidades de forma que cada uma possa contribuir com suas respectivas expertises, recursos e oportunidades. Para isso, o ambiente acadêmico é fértil e o grande interlocutor dos agentes desse ecossistema para fomento da inovação", explica a professora do Instituto de Matemática e Estatística (IME) e do Programa de Pós-Graduação em Ciências do Exercício e do Esporte (PPCEE) da UERJ, além de coordenadora do Laboratório de Tecnologia Social e Inovação LATESI) e empreendedora.

Ela sabe muito bem do que está falando pois foi em uma incubadora da UERJ que nasceu o eMuseu do Esporte, projeto exitoso no cenário nacional e internacional, que estará presente no estande do Energy Summit com um simulador de esqui que levará os visitantes à geração de energia ao esquiarem. Quem quiser também poderá experimentar criar, em tempo real, seu próprio holograma, uma das atrações que fazem parte do acervo da carreta itinerante do eMuseu do Esporte.

Já o professor da Engenharia da UERJ, Manoel Antônio da Fonseca Costa Filho, do Centro de Estudos e Pesquisas em Energias Renováveis apresentará um kit portátil de demonstração da geração de energia elétrica com painel fotovoltaico, demonstrando a transferência de energia eólica para elétrica, ligando uma lambreta a partir de uma Turbina Eólica.

O terceiro projeto que estará no estande da UERJ é do professor Giovani Cavalcanti Nunes, do Instituto de Química (IQ) da universidade e participante da Incubadora PHOENIX da UERJ. Ele demonstrará um processo de baixo custo para geração e armazenamento de H2V em larga escala, com utilização de campos de petróleo (gasodutos, plantas de processo e reservatórios de petróleo) em fase de abandono, aproveitando sua infraestrutura, efetuando também a recuperação avançada de petróleo. Esse projeto permite que o produtor de energias renováveis faça o armazenamento com economia, além do forte impacto social e ambiental.

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