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Um jovem, morador da Tijuca, denunciou ter sofrido um novo tipo de golpe por telefone. O criminoso entrou em contato com a vítima via WhatsApp, alegando ser "cobrador" dos serviços de uma suposta prostituta e que "por não ter ido ao encontro, ele estava cobrando o acerto de contas.
O jovem, que pediu anonimato, explicou o modus operandi do criminoso
Hoje, dia 09, por volta das 12:06, recebi uma mensagem via Whatsapp, uma pessoa dizendo o seguinte: - Fala fulano (mantemos o nome em sigilo para preservar a vítima), Bom dia!.
Eu respondi: "Bom dia", e ele disse "Consegue me atender ai guerreiro:?".
Eu respondi "Em que sentido?" "como posso ajudar".
Em seguida o telefone toca. Ele fala diretamente o meu nome e o meu CPF. E diz ser um cobrador, que eu agendei uma prostituta e que não compareci a esse agendamento. E que ele estava me cobrando isso. Respondi não saber do que se tratava, e ele disse que se eu não acertasse eu iria ter sérios problemas. Eu disse novamente desconhecer e que não iria acertar nada e desliguei o telefone.
Logo em seguida ele enviou a mensagem meu endereço, telefone e nome da mãe. E disse a última palavra: "Vamos ver se vamos pegar ou não!". E eu bloqueei o telefone".
A vítima registou na delegacia a ocorrência. A curiosidade: a foto usada pelo criminoso é de um policial militar segurando um fuzil.
Procuramos a Polícia Civil. Segundo o delegado titular da 19ªDP (Tijuca), Gabriel Ferrando, esse tipo de golpe é uma variação de outros golpes envolvendo telefone existentes.
"Esse, especificamente, é uma novidade, mas já recebemos aquele que uma suposta mulher conversa com um cara assuntos íntimos e quando há troca de fotos, um suposto policial se identifica e diz que investiga a vitima por pedofilia, ou demais golpes desse tipo. A recomendação é bloquear, não se intimidar e registrar na delegacia para que se possa investigar esse crime. O estelionato é o crime mais registrado nas delegacias", informou o titular da distrital.
O delegado ainda informou que criminosos conseguem dados das vítimas em sites encomendados para fornecer detalhes da vida pessoal da vítima e que, normalmente, esses criminosos estão presos.