Uma consumidora de um supermercado no Estácio flagrou, na manhã desta quarta (15), um rato em uma prateleira do local. Segundo Augusta Vieira, que é cliente do mercado, tinha ido à feira próxima do estabelecimento e, ao meio-dia, resolveu fazer umas compras. A cliente foi pegar o arroz na prateleira do mercado e tomou um susto, quando viu o animal e tirou fotos para questionar a gerência.
"Sou cliente assídua do Prix, então, como hoje tinha feira, eu fui para comprar arroz. Aproveitei para comprar outras coisas e peguei, por último, o arroz. Quando me abaixei para pegar o arroz na prateleira, vi o rato. Entrei em estado de choque. A minha única reação foi tirar algumas fotos para cobrar do gerente. Quando pedi para falar com ele, as funcionárias não deixaram eu falar com ele, inclusive a caixa me falou que era algo normal e que havia um foco naquele mercado. Se existe um foco, então, por que deixar o mercado aberto dessa forma?, comentou Augusta Vieira.
O Portal Grande Tijuca já havia feito uma matéria, há cerca de duas semanas, sobre a interdição do mercado pela Vigilância Sanitária. De acordo com a Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses, na época, os fiscais estiveram no local, após três denúncias por problemas no estabelecimento, onde encontraram fezes de ratos em algumas áreas, além do mau cheiro no setor de açougue, e decidiram por interditá-lo. Os fiscais resolveram manter a interdição por mais cinco dias, depois de verificarem a permanência dos mesmos problemas encontrados, mas acabaram por reabri-lo dias depois.
A redação do Portal Grande Tijuca entrou em contato com a Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses e com a assessoria de imprensa, para que eles se pronunciassem sobre a permanência de roedores no estabelecimento e a reabertura sem a solução do problema.
A Subsecretaria de Vigilância Sanitária e Controle de Zoonoses disse em nota que "fará nova inspeção no supermercado que, dependendo do que for identificado, pode ser imediatamente interditado. Vale ressaltar que os estabelecimentos só são desinterditados quando os fiscais atestam que, no momento da nova fiscalização, todas as medidas exigidas na interdição estão cumpridas".