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Abandono

Vazio desde março, prédio onde era o CARJ do Banco do Brasil é 'piscinão para mosquitos'

Parte subterrânea enche quando chove e não há fiscalização


Um prédio abandonado desde março de 2023 na Rua Barão de São Francisco, no Andaraí, tem causado preocupação a moradores do entorno. O local estava sob os cuidados do CARJ (Centro Administrativo do Rio de Janeiro) do Banco do Brasil e, desde o fim do uso das instalações, quando chove, a parte subterrânea tem inundado. E os riscos de doenças causadas por mosquitos e demais animais, aumenta.

"Sempre quando chove, inunda a parte subterrânea. E vira um grande piscinão, com margem para proliferação de mosquitos e ratos, incomodando nossa vizinhança e nos deixando preocupados com esses riscos", ressaltou um morador que pediu anonimato.

O Banco do Brasil devolveu em março o imóvel. Segundo reportagem do jornal Estado de São Paulo de maio de 2023, o Fundo de Investimento Imobiliário (FII) BB Progressivo (BBFI11B) anunciou que o banco não pagou o total do aluguel referente ao mês de abril deste ano

O conflito se iniciou após o encerramento do contrato original, em outubro de 2020. Na época, o Banco do Brasil desejava renovar o aluguel de apenas dois blocos do conjunto, enquanto o BTG Pactual, administrador do fundo, queria que o contrato fosse renovado em seus termos originais.

O processo ainda segue na Justiça, mas o Banco do Brasil decidiu desocupar 100% do imóvel em março. Segundo o FII, a instituição deve valores relativos à disputa judicial que agora serão somados à quantia do aluguel de abril, acumulando uma inadimplência de R$ 15.087.306,80 sem considerar juros, multa e correção monetária.

Procuramos os envolvidos

O Banco do Brasil informou que não é proprietário do imóvel e possuía uma relação locatícia que cessou em abril/2023, com entrega das chaves ao locador, em juízo, com sentença favorável.

Durante o período em que permaneceu como locatário, o BB sempre adotou todas as ações necessárias à manutenção, muito pautadas pelas práticas internas de proteção de pessoas e ambientes e por todas as normas técnicas que regem a gestão das edificações.

Entretanto, a partir da entrega das chaves, essa responsabilidade retornou ao locador.

Procuramos a BTG Pactual, que até o fechamento desta reportagem não se pronunciou. A Prefeitura, através da Subprefeitura da Grande Tijuca, solicitou uma ida da Secretaria Municipal de Saúde ao local, o que foi feito na última semana. Os agentes colocaram remédio contra mosquito. Além disso, os proprietários do imóvel foram notificados pela pasta.



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