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Milagres acontecem SIM

'Toda vez que vejo o vídeo e penso nos meus filhos, me dá vontade de chorar', relata sobrevivente de acidente

Jovem relata como escapou com vida da queda de uma árvore na Tijuca

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"Toda vez que vejo o vídeo e penso nos meus filhos, me dá vontade de chorar". É com essa frase que o jovem Breno Santana, 22 anos, funcionário de um quiosque atingido por uma árvore de 15 a 20 metros, se sente ao relembrar dos momentos de terror que viveu na tarde deste sábado (08). Morador da comunidade do Chacrinha, Breno estava trabalhando no momento da queda da árvore. Com o peso e força da queda, dividiu em dois o quiosque, situado na praça São Charbel e que vende flores e plantas, e cravou no chão de concreto da praça. Breno sofreu apenas um arranhão.

"Estava um dia normal, mas chovendo, ventando, e já havia caído pedaços de galho. Estava no telefone com minha esposa, fazendo vídeo com ela e tive um pressentimento ruim, falei com ela que já estava temendo o pior. De repente, ouvi uns estalos e corri em direção da porta. Na porta, vi a árvore caindo na minha direção. Quando vi só a parte do telhado caindo, uma coisa branca, um vulto, passando rente, só tive tempo de me encostar na parede", relata um emocionado Breno.

O jovem de 22 anos, que faz aniversário em 07 de maio, tem nova data para comemorar.

"Nasci de novo, de verdade".

Tempo real do desespero

Breno falou para a reportagem do portal Grande Tijuca que sua esposa, Samy, viu tudo em tempo real. No momento da queda, ela falava em vídeo com ele.

"ela ficou muito assustada, chorou muito. Aliás, eu também choro toda hora que vejo o vídeo. Tenho dois filhos (um de 10 meses e outro de dois anos, além de outro enteado de também dois anos). Só de pensar que perderia meus filhos, choro.

Cliente escapou da morte

Breno falou que dez minutos antes do acidente, uma cliente foi ao local buscar encomenda feita no quiosque. E que a árvore caiu justamente onde ela estava.

"O local onde caiu a árvore foi no mesmo local onde a cliente se sentou. Coisa de dez minutos E até meu destino poderia ser diferente, já que eu atendendo estaria concentrado na cliente e talvez não desse tempo de escapar".

Segundo Breno, o prejuízo ainda não foi contabilizado.

"Meu patrão pegou o quiosque faz dois meses. E há muito tempo já tinham reclamações sobre poda dessa árvore. Ele pretende ver com a Prefeitura a questão dos prejuízos", finalizou Breno


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