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Polêmica

Deputados de oposição atacam proposta de parlamentar que deseja o fim da UERJ

Projeto de lei do deputado Anderson Moraes (PSL) tem reações a favor e contra o fechamento da universidade

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O projeto de lei do deputado estadual Anderson Moraes (PSL), protocolado ontem (25) na Alerj, que propõe o fechamento da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) tem causado reaçque propõe o fechamento da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) tem causado reações diversas. Seja de apoio ao deputado ou defendendo a universidade.

Nas redes sociais, o deputado estadual Flávio Serafini (PSOL) se pronunciou.

"O deputado bolsonarista que sugeriu uma LEI p/ fechar a UERJ está precisando ler constituição do Estado. Ia aprender que ele não pode invadir a autonomia administrativa da universidade e que ela não pode ser fechada com uma lei ordinária. A UERJ é grande, já os que a atacam...", disse Serafini.

O também deputado estadual Waldeck Carneiro (PT), gravou um vídeo sobre o assunto, repudiando o projeto.

"Enquanto eu discursava ontem no plenário, eu não sabia que o deputado estava protocolando um projeto de lei com o objetivo de extinguir a UERJ, transferindo seus alunos e bens para instituições particulares, que é uma verdadeira aberração. É tão estapafúrdia essa proposta que nem sei se merecia entrar em debate. A UERJ é uma glória, um orgulho e um patrimônio pro estado do Rio".

Presidente da Alerj, o deputado André Ceciliano (PT) foi enfático.

"Enquanto eu for presidente, não vota. É inconstitucional e isso seria atribuição do Poder Executivo", diz Ceciliano, que exaltou a Uerj

Pelas redes sociais, um abaixo assinado circula em defesa da universidade. Também circula nas redes movimentos de apoio à proposta do parlamentar.

UERJ relata sua história e 'não se manifesta'

A Uerj é a oitava melhor universidade do Brasil, com cerca de 40 mil alunos distribuídos em 30 unidades acadêmicas em sete campi: Maracanã, Resende, Ilha Grande, Petrópolis, Teresópolis, Friburgo, São Gonçalo e Duque de Caxias. São 90 cursos de graduação, 60 de mestrado e 40 de doutorado, além da educação básica promovida pelo Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-Uerj) e do ensino a distância, disponível por meio da sua integração ao Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Cederj).

Primeira instituição pública de ensino superior a adotar um sistema de cotas e a abrir cursos noturnos, a Universidade do Estado do Rio de Janeiro não vai se pronunciar sobre o assunto.

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