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Chame e elegência

Praça Saens Peña: 110 anos de beleza e história

Tradicional praça e maior referência da Tijuca completa mais um aniversário

Foto: Carlos Henrique Fonseca/Pinterest
Foto: Carlos Henrique Fonseca/Pinterest

Hoje, 30 de abril, a praça mais charmosa e uma das mais conhecidas do município do Rio completa 110 anos. A praça Saens Peña, que já foi área de chácaras e fazendas de café, passou por uma fábrica de chitas (uma estamparia que manufaturava tecidos indianos) e hoje é a maior referência da Tijuca.

Por volta de 1820, o arruamento onde se localizava passou a ser conhecido como Rua da Fábrica das Chitas (atual Rua Desembargador Isidro) e o entroncamento do antigo Caminho do Andarahy Pequeno (atual Rua Conde de Bonfim) com a Travessa do Andarahy, que atravessava os terrenos de propriedade do Barão de Bonfim, de D. Isabel Martins e de D. Maria Bibiana de Araújo, a ser conhecido como Largo da Fábrica.

Ao longo do século XIX a Tijuca foi se tornando um bairro de veraneio da aristocracia carioca. O próprio imperador D. Pedro II lá costumava passar algumas temporadas com a família, em casas de amigos.

A partir de 1911, o antigo Largo da Fábrica das Chitas foi rebatizado como Praça Sáenz Peña, em homenagem aos ex-presidentes argentinos Luis e Roque Sáenz Peña, que governaram aquele país entre 1892 e 1895, e 1910 e 1914, respectivamente. O novo logradouro foi inaugurado pelo prefeito do então Distrito Federal, Bento Ribeiro, tendo a praça ganho, à época, o seu primeiro projeto paisagístico, de inspiração francesa.

Na primeira metade do século XX, aos domingos, registrava-se na praça a apresentação de banda marcial no coreto ao seu centro, espaço atualmente preenchido por um lago, cuja primeira versão data de fins da década de 1940. Entre as atividades de lazer destacavam-se as apresentações do teatro de fantoches para crianças. Além dos cinemas, outra grande atração era o Café Palheta, que existiu até os primeiros anos do século XXI.

Às sextas e aos sábados, na praça, realiza-se a "feirinha de artesanato", com dezenas de barracas que oferecem artigos de vestuário, decoração e pequenos presentes

A Cinelândia tijucana

A partir da década de 1920 a Praça Sáenz Peña tornou-se um centro de entretenimento, registrando a maior concentração de cinemas da cidade, superando até mesmo a Cinelândia. As principais salas de cinema eram:

a Tijuquinha

o Cine América

o Carioca

o Cine Olinda (o maior da cidade) e

o Cine Metro Tijuca, o mais famoso, com uma fachada tipicamente norte-americana.

Na década de 1950 foram inaugurados:

Cine Eskie

o Art-Palácio e

o Britânia (depois Studio Tijuca)

Hoje, os cinemas deram lugar à lojas e demais tipos de empreendimentos.

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