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Piora nos negócios

Fecomércio RJ aponta pandemia como causa da piora dos negócios

Entre os pesquisados, 46,4% esperam melhora nos seus negócios

Foto: Leonardo Pimenta
Foto: Leonardo Pimenta

Empresários do comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio de Janeiro apontaram o agravamento da pandemia da covid-19 como o motivo da piora dos negócios no estado. Em pesquisa realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio de Janeiro (Fecomércio RJ) entre os dias 1º e 4 de abril, 51,8% dos entrevistados indicaram que a situação das suas atividades se agravou bastante nos últimos três meses. Em março o percentual foi 23,2%.

Entre os empresários, 31,5% revelaram que houve uma piora, mas para 11,5% a situação do seu empreendimento permanece igual. Somente 3,8% disseram que houve uma melhora e 1,4% sinalizaram uma melhora significativa. Segundo a Fecomércio RJ, o indicador que analisa a informação caiu de 58,7 pontos em março para 21,9 pontos em abril.

A pesquisa, com a participação de 558 empresários, quis saber dos que relataram piora na situação de seus negócios se essa redução tem relação com o agravamento da pandemia e o aumento das medidas de restrições. "Para 95,7% dos empresários esse é o principal motivo. Apenas 4,3% não associam essa perda à pandemia", apontou o estudo.

Expectativas

A pesquisa apurou ainda as expectativas dos empresários para os próximos três meses. Em abril, entre os ouvidos, 46,4% esperam melhora nos seus negócios, o que significa percentual menor que no mês anterior, quando ficou em 48,8%. Ainda neste mês, 19,4% acreditam em uma grande recuperação, enquanto para 17% dos entrevistados a situação não deve mudar. Já 10,5% creem em uma queda da receita de suas empresas, e 6,7% se mostraram bastante pessimistas.

"O índice apresentou redução de 165,5 [pontos] em março para 148,6 [pontos] em abril. Os dois indicadores já refletem possivelmente o resultado da demora no retorno do auxílio emergencial e o cenário de incerteza sobre a economia fluminense", disse a Fecomércio.

Entre os que acreditam que os seus negócios serão prejudicados nos próximos três meses, a maioria, 92,4%, relacionou a situação ao agravamento da pandemia e apenas 7,6% não concordam com a afirmação.

Demanda

O percentual de empresários que relataram que diminuiu ou diminuiu muito a demanda pelos serviços e bens de suas empresas cresceu de 59,6% em março, para 83,6% em abril. Para apenas 10,6% dos entrevistados a demanda se manteve igual. Em março era de 22,7%. Para 4,1%, houve uma melhora, enquanto no mês anterior eram 15,7%, seguidos por 1,6% que afirmam que a procura aumentou consideravelmente. Conforme o estudo, o indicador que captura a informação caiu de 58,2 pontos em março para 22,1 pontos em abril.

Já para as demandas nos próximos três meses, as expectativas de que haja algum tipo de aumento atingem 39,4% dos entrevistados e 30,6% acreditam numa estabilização. No entanto, 18,2% esperam um recuo na busca por produtos e serviços de suas empresas, seguidos por 11,8% que creem numa grande redução. Apenas 6,7% esperam ter uma alta demanda no próximo trimestre. Esse também foi um indicador a registrar queda, saindo de 129,5 pontos em março para 109,4 pontos em abril.

Empregos

A pesquisa avaliou ainda que 37,8% afirmam que o quadro de colaboradores diminuiu bastante nos últimos três meses, enquanto 26,7% dos entrevistados disseram que fizeram demissões no período. O número de empregados foi estabilizado para 32,7% e somente 2,8% informaram aumento das contratações. "O resultado mostra que houve diminuição do indicador que mede a contratação nos últimos 3 meses: 52,7 em março para 38,2 em abril", disse a Fecomércio.

A pesquisa mostrou, neste mês, que 49,5% esperam manter o número de colaboradores nos próximos três meses. O percentual dos que devem demitir cresceu de 26,4% para 36,7%. As contratações nos próximos meses devem ocorrer para apenas 13,9% dos empresários. Esse indicador caiu de 95,6 pontos em março para 77,2 pontos em abril.

Fonte: Agência Brasil

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