A pandemia tem trazido inúmeras dificuldades a milhões de brasileiros espalhados pelo Brasil. Vagas de emprego escassas, desemprego acentuado e a esperança de receber ajuda de qualquer pessoa para poder sobreviver. É o caso da vigilante Elisabete Correia, 43 anos, moradora da comunidade da Mineira, na região do Catumbi. Mãe de uma adolescente de 13 anos e avó de duas outras crianças de 04 e 05 anos (sua filha, mãe das crianças, já é falecida), Elisabete se vu desempregada com a pandemia de Covid-19. No armário, punhado de arroz, um macarrão instantâneo e uma sacola que parece ser feijão. Ela procurou o WhatsApp do portal Grande Tijuca pedindo socorro.
"Estou passando por necessidades e troco qualquer alimento por faxina. Tenho três crianças para cuidar e não tenho nada para comer. Não consegui provar que estou desempregada para receber auxílio emergencial, fiz de tudo", lamenta Elisabete, que não recebe ajuda do ex-marido. Aliás, o mesmo responde por Maria da Penha e ela não o vê há anos.
Elisabete afirmou que recentemente até fazia duas faxinas, mas com o aperto nas medidas protetivas contra a Covid-19, se viu sem recursos, pois cancelaram o serviço.
"Vivo pedindo alguma coisa em igrejas, peço ajuda às pessoas. Morro de vergonha, mas na dificuldade não podemos ter vergonha. Tenho crianças que precisam de mim. Há um mês que não faço faxinas, que não consigo nada e peço ajuda a quem puder ajudar. Estou no desespero, mas não por mim e sim por eles".
Quem estiver precisando de faxinas ou desejar ajudar Elisabete, pode entrar em contato com ela no telefone (021) 99972 4435
