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Máscara pra que, né?

Com explosão de mortes diárias, humanoide-20 também tem sua 'cepa'

Mesmo com números estarrecedores, população 'desafia' recomendações

Aglomeração e confusão no último jogo do Flamengo no Brasileirão. Máscara para que? (Reprodução de vídeo)
Aglomeração e confusão no último jogo do Flamengo no Brasileirão. Máscara para que? (Reprodução de vídeo)

No dia 24 de maio, apenas dois meses após a confirmação de que vivíamos em uma PANDEMIA MUNDIAL de Covid-19, o portal Grande Tijuca fez uma reportagem (veja aqui) sobre "humanoide-20", uma "doença" pior que coronavírus. O que seria humanoide-20? Pessoas que, literalmente, cag$@#& e andavam com as recomendações feitas pela Organização Mundial de Saúde, como manter distanciamento, uso de máscara e higienização constante.

Agora, um ano depois do primeiro caso de Covid-19 no Estado, vivemos números descontrolados de mortes por dia, hospitais lotados, falta de oxigênio, profissionais, etc. E as pessoas continuam a desrespeitar as normas, ainda de forma pior: participam de eventos, aglomeram...e tudo isso com a massiva propagação de informação de uma nova cepa do vírus. E por que essas pessoas continuam se contaminando e levando o vírus pra todo lugar? Também existe a "cepa" do humanoide-20?

"Não vejo que tenha a ver com transtorno de personalidade exclusivamente, mas, de fato, comportamentos não empáticos. Os índices de ansiedade e depressão aumentaram consideravelmente, muitos buscam sair do estágio que estão. Mas é fato que a conscientização já existe e aí as pessoas escolhem seguir ou não as regras. Agora fica mais claro saber quem são os empáticos e os que não são. E todo mundo conhece alguém que teve ou morreu da doença, não é por falta de informação", avalia a psicóloga Andréia Dumas.

"Isso tem a ver com o comportamento das pessoas, não é uma "patologia". E por muitos setores estarem ativos, ou seja, nunca pararam... os trabalhadores se acham no direito de "se divertirem" e com isso fica mais complicado aceitarem o isolamento social. Principalmente aqueles que dependem de transporte público. Avalio que muitos estão cansados emocionalmente e agem por não respeitarem o próximo", completa Andreia.


Pedra do Leme...é sem máscara que se fala, né (Foto: Márcio Rocche)

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