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Perigo, perigo

Tijuca e Vila Isabel na rota de perigo da Covid no Rio

Região da Grande Tijuca está no radar da Prefeitura. Paes divulga boletim epidemológico

Foto: Divulgação/Prefeitura
Foto: Divulgação/Prefeitura

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, divulgou nesta sexta-feira, dia 8/1, o primeiro Boletim Epidemiológico da Covid-19 da cidade, elaborado pelo novo Centro de Operações de Emergências – COE Covid-19 Rio. Do início da pandemia até o momento, foram registrados 171.843 casos da doença, o que representa uma taxa de incidência de 2.579 casos a cada 100 mil habitantes. Separado pelas Regiões Administrativas, a Grande Tijuca está no nível alto de contágio. Tijuca e Vila Isabel são bairros no estágio de emergência.

"Esse é o primeiro boletim que nós divulgamos e que vamos passar a divulgar toda sexta-feira. Vamos dividir os níveis de contaminação em moderado, alto e muito alto, de acordo com a Região Administrativa (RA) da cidade. A fotografia desse momento da cidade do Rio de Janeiro é a que está diante de vocês", disse Paes, dirigindo-se aos jornalistas presentes na entrevista coletiva, realizada no Centro de Operações Rio (COR).

O prefeito explicou que, por meio de uma resolução conjunta da Prefeitura com o Governo do Estado, a ser publicada na próxima semana, haverá regras que deverão ser obedecidas em cada estágio de contaminação.

"Reabrimos hoje o Campo de Santana, que está na região do Centro, área com nível alto (de contaminação). Ele pode funcionar cumprindo as medidas protetivas permanentes, como obedecer às regras de distanciamento, utilização de máscaras e higienização das mãos, além de só permitir a ocupação de metade da capacidade do espaço. E é obrigatória a ampliação do horário de funcionamento".



No exemplo do Campo de Santana, se a população não obedecer às regras e o Centro da cidade passar para o nível muito alto, o espaço passará a funcionar só com um terço de sua capacidade e será proibida a entrada de maiores de 60 anos, entre outras medidas.

"Se for necessário, teremos que tomar medidas mais duras para conter o avanço da doença. As áreas com índices mais graves terão restrições mais sérias", explicou o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz.

Prefeito diz que vacinação pode começar no fim do mês

Paes também deu uma boa notícia para a população. O prefeito disse que a Prefeitura está pronta para iniciar a vacinação contra a Covid-19 assim que o Ministério da Saúde divulgar o calendário nacional de imunização.

"Estamos caminhando para iniciar a vacinação até o final do mês. Serão 3,2 milhões de doses do Instituto Butantan. Estamos prontos para iniciar o processo de vacinação junto com São Paulo, na semana de 25 de janeiro. Mas isso pode ser antecipado pelo Ministério da Saúde, por meio do Programa Nacional de Imunização".

Do total de casos, 34.670 evoluíram para quadros de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) e 15.312 pessoas faleceram em decorrência da doença. A letalidade da Covid-19 na cidade é de 8,9%, uma das maiores entre as capitais brasileiras. Isso representa 229,9 mortos a cada 100 mil habitantes.

O boletim epidemiológico é elaborado com dados de notificações de casos de Covid-19 e é uma importante ferramenta para embasar o planejamento das ações de enfrentamento à pandemia na cidade. O levantamento também mostra a distribuição dos casos pelas 33 Regiões Administrativas (RAs) da cidade, revelando aquelas onde os números acumulados da doença são mais altos ou menores. A 5ª RA, que corresponde a Copacabana, é a que tem o maior coeficiente de incidência da doença somando os números de casos desde o início da pandemia. Copacabana, junto com o Centro (2ª RA), também está na faixa das Regiões Administrativas com os maiores coeficientes de mortalidade acumulado.

O boletim epidemiológico também traz a avaliação de risco por Região Administrativa, indicador que leva em consideração as internações e óbitos. Dezoito das 33 RAs estão na faixa de risco alto, enquanto 15 estão em situação moderada. No momento, não há nenhuma Região Administrativa na faixa de risco muito alto.

O Centro de Operações de Emergências – COE Covid-19 Rio funciona nas dependências do Centro de Operações da Prefeitura do Rio (COR) e atua em parceria com o Comitê Especial de Enfrentamento da Covid-19 – CEEC, composto por especialistas das três esferas governamentais. As atribuições do COE Covid-19 Rio são planejar, organizar, coordenar e monitorar as ações de enfrentamento à Covid-19; elaborar protocolos e análises relacionadas à situação epidemiológica da doença na cidade; divulgar informações relativas à emergência de saúde pública; e deliberar sobre os estágios de aplicação das medidas protetivas para cada Região Administrativa (RA) do município.

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