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Estudos científicos apontam que Covid-19 pode diminuir pênis ou causar disfunções eréteis

Pesquisa monitorou ex-pacientes em mais de três mil pessoas de 56 países

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Que a Covid-19 deixa sequelas, já sabemos. Cansaço, perda de massa muscular, entre um monte de reações. Mas um estudo que investiga as sequelas de longo prazo da covid-19, publicado e divulgado neste domingo pela plataforma científica MedRxiv, concluiu que a doença pode diminuir o tamanho do pênis.

O estudo começou a pesquisar as consequências que o vírus pode deixar no corpo das pessoas há sete meses, e foi conduzido com 3.762 pacientes de 56 países. E números apontam que aproximadamente 3% dos homens teriam relatado uma diminuição no tamanho de seu órgão genital, 15% deles relataram algum tipo de disfunção sexual e 11% relataram dor nos testículos.

Já nas mulheres, 26% das que menstruam relataram irregularidade nos ciclos, e 36% relataram algum tipo de problema menstrual. Algum tipo de disfunção sexual também foi relatado por 8% delas (falta de libido, por exemplo).

No entanto, as sequelas no sistema reprodutivo estão longe de ser as mais presentes nos voluntários que participaram do estudo. A maior parte deles, mesmo após sete meses de recuperação, relatou ainda sentir fadiga (de 75% a 80%, dependendo da idade), mal-estar pós-esforço (até 75%) e algum tipo de disfunção cognitiva (de 52% a 59%).

Dentre as sequelas neurológicas mais relatadas, estão a dificuldade de concentração (75%) e dificuldade de raciocínio (65%). Além disso, 73% dos pacientes relataram também algum tipo de problema de memória. Dentre estes, a maioria (65%) relatou problemas com a memória de curto-prazo e 35% teve problemas com memórias mais antigas.

"Uma das maiores descobertas para mim foi que não houve diferença na idade para a disfunção cognitiva, perda de memória ou impacto disso na vida diária! Isso aconteceu com tanta frequência no grupo de 18 a 29 anos quanto no grupo com mais de 70 anos", escreveu a pesquisadora Hannah Davis, uma das autoras do estudo.

O artigo divulgado é uma pré-impressão e não foi certificado pela revisão por pares [o que isso significa?]. Ele relata novas pesquisas médicas que ainda precisam ser avaliadas e, portanto, não devem ser usadas para orientar a prática clínica. Confira aqui a pesquisa na íntegra.

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