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Governador do Rio anuncia megatestagem e descarta mais restrições

Claudio Castro afirmou que não adotará exemplo de outros estados

Foto: Reuters/Wolfgang Rattai/Direitos Reservados Agência Brasil
Foto: Reuters/Wolfgang Rattai/Direitos Reservados Agência Brasil

O governador em exercício do Rio de Janeiro, Claudio Castro, anunciou que começará, na próxima quinta-feira (3), um processo de testagem em massa da população e disse que não voltará atrás na flexibilização das medidas contra a covid-19. Ele falou com a imprensa no Palácio Guanabara, na tarde desta terça-feira (1), ao lado do prefeito eleito, Eduardo Paes.

"Nós começamos na quinta-feira a testagem, também começa o diagnóstico precoce [com tomografia computadorizada]. Começamos em cinco locais, incluindo Rio, Baixada e São Gonçalo, para que a gente possa fazer essa testagem em massa, isolando essas pessoas, com [exame] PCR", disse Castro.

Segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES), serão abertos três centros de testagem esta semana, com capacidade para 1,5 mil testes por dia. Duas no município de São Gonçalo: uma no Hospital Estadual Alberto Torres e outra na Unidade de Pronto Atendimento do Colubandê. A terceira unidade será em Volta Redonda, no Hospital Zilda Arns Neumann. Os testes deverão ser agendados pelo aplicativo Dados do bem. Outros postos devem dar abertos na próxima semana.

Perguntado se o Rio daria um passo atrás nas medidas de isolamento social, como fizeram os estados do Rio Grande do Sul e São Paulo, por exemplo, o governador descartou tomar medidas neste sentido, alegando que haverá aumento de leitos e maior fiscalização de aglomerações. Segundo ele, é importante que a economia não seja freada.

"Estamos aumentando essa base de leitos. Mais de 40 eventos foram fechados, fiscalizamos duramente esses eventos. Essas medidas nós consideramos necessárias, para que possamos ter um bom Natal. Também com as pessoas empregadas, com a economia funcionando e a gente podendo botar comida dentro de casa", salientou Castro.

O prefeito eleito do Rio, Eduardo Paes, também refutou a ideia de se fazer lockdown - que consiste em medidas restritas de circulação em vias públicas e o fechamento de estabelecimentos comerciais não essenciais - assim que ele assumir, no dia 1º de janeiro.

"Eu defendo que a gente implemente medidas que possam ser cumpridas pela população. Não me parece, diante das circunstâncias de hoje, que o lockdown seja a medida mais adequada. Primeiro temos que fazer cumprir as restrições que estão colocadas e as pessoas não estão cumprindo", disse Paes.

Fonte: Agência Brasil

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