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Perigo na vizinhança

Moradores da Tijuca estão preocupados com imóvel abandonado no bairro

Local vem sendo invadido por usuários de drogas e tem uma piscina com água parada

Foto: Reprodução/Alerta Tijucano/Amoti
Foto: Reprodução/Alerta Tijucano/Amoti

Um imóvel na rua Alzira Brandão, na altura do número 171, vem preocupando moradores na Tijuca. Segundo eles, funcionava, no local, uma creche que encerrou as atividades há algum tempo e, a partir daí, o espaço vem passando por constantes invasões de usuários de drogas, e a piscina, com água parada, é propícia para a proliferação do mosquito causador da dengue, da zika ou da chikungunya.

"Continuamos na infindável saga da Creche Escada do Tempo, na Rua Alzira Brandão, 171. As autoridades competentes informaram, há algum tempo, que fiscalizavam o imóvel e que estava tudo "sob controle". Que botaram "peixinhos" na piscina pra controle de larvas de mosquito - pois bem, a piscina foi esvaziada na semana seguinte e creio que ninguém tenha salvo os peixes... O que vemos é uma piscina imunda, com sacos de lixo e garrafa pet boiando dentro, muita sujeira e cheiro ruim (tem uma mangueira no terreno, lotada de frutas que caem no chão todos os dias e ficam ali apodrecendo no sol) e proliferação de todo tipo de inseto (leia-se uma mosquitada feroz!!). Além das invasões diárias, onde pessoas passam a madrugada quebrando portas, vidros, paredes e tijolos, roubando tudo que ainda existe no imóvel - e fazendo muito barulho a noite toda! E nem adianta chamar a polícia... quando chegam, já pularam o muro e saíram correndo. Será que ainda tem jeito? Ou é melhor me acostumar e viver junto dessa imundice?", disse a moradora de um prédio próximo em uma postagem.

Fotos: Reprodução/Alerta Tijucano/Amoti

No grupo Alerta Tijucano/Amoti, no facebook, outros moradores também lamentaram sobre a situação do imóvel. De acordo com alguns usuários, o espaço continuaria fechado em virtude de dívidas trabalhistas e processos judiciais.

Um imóvel privado, segundo o Decreto n° 42.947, de 20 de março de 2017, só pode ser acessado compulsoriamente por funcionários da Prefeitura do Rio, após várias tentativas de contato com o proprietário e a abertura de um processo administrativo.

O portal Grande Tijuca entrou em contato com a Prefeitura do Rio para saber se o proprietário foi contactado e com a Secretaria de Estado de Polícia Militar sobre as invasões no imóvel.

A Secretaria Municipal de Saúde disse em nota que "os agentes de Vigilância Ambiental em Saúde programaram vistoria no endereço para esta terça-feira, dia 1º. É preciso informar que não há registros ou denúncias sobre o endereço na Central 1746, canal oficial para pedidos de vistorias."

Já a Secretaria de Polícia Militar disse em nota que "segue com o policiamento ostensivo na região e, quando constatados, realizam prisões em flagrante".

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