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Era só o que faltava

Vírus da Covid-19 pode sobreviver por quase um mês em cédulas de dinheiro e objetos de vidro

Estudo feito na Austrália relacionou essa durabilidade dele a temperatura

Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil /Divulgação
Foto: Daniel Isaia/Agência Brasil /Divulgação

Em uma pesquisa divulgada por pesquisadores australianos na última quarta-feira (07) e que foi publicada no Virology Journal afirma que o Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, pode sobreviver por até 28 dias em superfícies comuns, incluindo cédulas, vidro, e aço inoxidável.

"Estabelecer por quanto tempo o vírus realmente permanece viável em superfícies nos permite prever e mitigar sua disseminação com mais precisão, e fazer um trabalho melhor de proteger nosso povo", disse Larry Marshall, diretor executivo da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência nacional de Ciência da Austrália, através de um comunicado.

Os cientistas testaram a taxa de sobrevivência do vírus em diversas superfícies através de uma solução sintética com uma quantidade dele semelhante as que são apresentadas em pacientes infectados. Ele foi feito em uma situação em que não havia luz no local, já que outras pesquisas já haviam garantido o efeito da luz ultravioleta em inativar o vírus.

Eles também confirmaram no estudo que esse tempo de sobrevivência está ligado a temperatura. O novo coronavírus não consegue se desenvolver em temperaturas mais quentes, entre 30 e 40 graus Celsius, mas em compensação pode chegar aos 28 dias citados em temperaturas mais baixas em torno dos 20 graus.

"A 20 graus Celsius, aproximadamente a temperatura ambiente, descobrimos que o vírus era extremamente robusto, sobrevivendo por 28 dias em superfícies lisas, como o vidro encontrado em telas de telefones celulares e notas de plástico. Para contextualizar, experimentos semelhantes realizados com o Influenza A [causador da gripe comum], apontam que ele sobreviveu em superfícies por 17 dias, ressaltando o quão resistente o Sars-CoV-2 é", afirmou Debbie Eagles, uma das pesquisadoras do estudo.


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