Sou um entusiasta do Projeto Tijuca Presente. Apoiamos e defendemos o Tijuca Presente mesmo antes de sua implantação. Reivindicamos "Segurança Presente" em diversas oportunidades e reuniões (no 6º BPM, na Subprefeitura e até no Palácio Guanabara inclusive). Entendíamos que a Tijuca precisava urgentemente de uma resposta para a segurança pública, já que todos os índices de criminalidade aumentavam.
A Saens Peña e arredores com mais 2.000 estabelecimentos comercias e a Estação de Metrô com 80.000 passageiros por dia sofriam diretamente essa falta de segurança.
Ajudamos com adesivação das viaturas, doações de coletes, bonés e bicicletas. Fizemos juntos com o Tijuca Presente campanha para arrecadação de brinquedos que foram doados às Comunidades do Borel e do Salgueiro.
Sou entusiasta sim do Projeto Segurança Presente como uma solução temporária, paliativa e não permanente e definitiva. Defendemos o Tijuca Presente e sua expansão e também o Vila Isabel Presente e sua expansão porque "é o que temos para o momento, mas não como solução duradoura.
Queremos uma solução definitiva ou pelo menos duradoura. Precisamos fortalecer a Policia Militar, Polícia Civil e a Guarda Municipal. Melhores salários, treinamentos (físicos e técnicos), estrutura decente e bem aparelhada.
Um parêntese aqui: se alguém tiver a curiosidade de saber sobre o estado de conservação do 6º BPM, não precisa nem entrar, basta olhar a sua fachada. É essencial que tenhamos policiais bem remunerados, sem a necessidade de se fazer "bico" e descansando o tempo que é determinado pela Secretaria de Segurança do Estado.
O Projeto Segurança Presente funciona com a maioria do seu efetivo trabalhando, quando deveria estar descansando. Não sou contra o modelo do Segurança Presente, desde que com efetivo permanente e ligado ao Batalhão da área, como se fosse uma Companhia do Batalhão.
Jaime Miranda
Presidente da Nova Tijuca Associação Empresarial e de Moradores.